Deixa a Cúria, Pedro, Desmonta o sinédrio e as muralhas, Ordene que todos os pergaminhos impecáveis sejam alterados pelas palavras de vida e amor. Vamos ao jardim das plantações de banana, revestidos e de noite, a qualquer risco, que ali o Mestre sua o sangue dos pobres. A túnica/roupa é essa humilde carne desfigurada, tantos gritos de crianças sem resposta, e memória bordada dos mortos anônimos. Legião de mercenários assediam a fronteira da aurora nascente e César os abençoa a partir da sua arrogância. Na bacia arrumada, Pilatos se lava, legalista e covarde. O povo é apenas um "resto", um resto de esperança. Não O deixe só entre os guardas e príncipes. É hora de suar com a Sua agonia, É hora de beber o cálice dos pobres e erguer a Cruz, nua de certezas, e quebrar a construção - lei e selo - do túmulo romano, e amanhecer a Páscoa. Diga-lhes, diga-nos a todos que segue em vigor inabalável, a gruta de Belém, as bem-aventuranças e o julgamento do amor em alimento.