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A mostrar mensagens de maio, 2020

ENTRE TANTOS - Tão família

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A minha família vive em Coimbra, longe da casa dos meus avós, muito longe da casa dos meus tios e primos. Sempre lamentei muito, quando era criança, não poder ir brincar com os meus primos às escondidas quando me apetecia, o que fazia com que aproveitasse essas ocasiões à séria quando nos reuníamos pelo Natal, pela Páscoa e pelos nossos aniversários em família alargada. Também sentia alguma inveja dos meus amigos, quando os seus avós iam diariamente buscá-los à escola cheios de tempo, carinho e guloseimas (às vezes lá calhava os meus avós estarem por Coimbra por causa de alguma consulta e era maravilhoso quando me davam esse gosto e os via dentro do carro à minha espera!). Esta distância física significava também que, nos fins de semana, quando os meus pais tinham algumas atividades, muitas ligadas à Igreja, não houvesse propriamente ninguém à mão que pudesse tomar conta de mim e dos meus irmãos. Então lá íamos nós com eles para todo o lado, na maioria dos casos sem que fosse aborrecim

Completas con(tigo) e São Domingos

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" A oração de Domingos era menos intercessão que comunhão, cada vez mais profunda e real com Cristo Salvador que, na cruz, nos ensinou a arte de amar. Antes de apresentar a Deus a pessoa  por quem ele queria interceder, Domingos na sua oração aprendia de Deus a misericórdia e a compaixão por aquele com quem se cruzava. Impregnado do espírito de Jesus, deixou-O viver nele e adquiriu seus mesmos sentimentos. " (in    (adaptado de Frei José Sebastião Manuel, op e Frei André Duval, op) Por isso ontém com a ajuda da internet rezaram as Irmãs de Aveiro, do Brasil, da Albania, de Estremoz, com jovens de Lisboa, Pinheiro, Aveiro... E ontém fomos poucos, muito poucos, porque muitos hoje tinham frequências, testes, entrega de trabalhos... Mas todos colocamos no Sacrário... Como uma jovem me dizia... "Irmã preciso do texto para rezar antes de dormir... e acalmar e confiar... Ou se calhar para depois do teste carregar as baterias e procurar o sorriso! Publicámos o texto ontém... Hoj

Completas com... São Domingos

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No teu povo, Senhor Jesus, Domingos elevou-se como um fogo.   https://us02web.zoom.us/j/2298057626?pwd=Ni9CMjZ2VEdCT21rZ0xTZ3dndUdLQT09 ID da reunião: 229 805 7626 Senha: Oracao C:  Deus, vinde em nosso auxílio. R:  Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. C: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo R: Como era no princípio agora e sempre, ámen. (João) CRÓNICA:: O cachorro do santo (Aristides Neiva)  Já lá vão un s anos. Estava na igreja de Minas de São Domingos, no Alentejo. Tentava convencer uma senhora que não devia trazer o cachorro quando vinha à missa, pois a igreja não era lugar para cães, quando ela me atira : “Se o canito pode estar ao pé do santo, porque não pode estar ao pé da gente?” Voltei-me a acompanhar o olhar dela que fitava o altar-mor. De facto, mesmo por cima do sacrário, a imagem de S. Domingos tinha do lado direito um cachorro com uma tocha na boca. (…) Era evidente que a iconografia agora me atrapalhava a argumentação. “O canito do santo não ladra”, ainda defendi

Moçambique - Outra missão

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(cont. Irª Rosália Lincho, parte 4) A Ir. Rosália Lincho, natural do distrito de Aveiro, fez as suas Bodas  de ouro este ano, viveu muito tempo a missão "ad gentes" isto é fora de Portugal, no caso dela, em Angola e Moçambique, está a contar a sua história vocacional e hoje falará sobre os anos que esteve em Moçambique!  Fui para lá em janeiro de 1997 destinada á missão do Chongoene, que tinha um santuário de Nossa Senhora de Lurdes que fora construído em 1909 pelos padres franciscanos.   Depois da independência do país também a casa ficou entregue às moscas, e a igreja deserta. Entretanto pouco tempo antes de eu chegar a casa foi entregue à Diocese e estes convidaram as Irmãs a ocupar a casa. Quando lá cheguei, já lá estavam 4 Irmãs jovens. Encontrei ainda baratas até se apanharem com uma vassoura e que fugiam como espíritos imundos. Começou a resolver-se o problema quando despejei nos canos um qualquer produto, as gaijas ficavam atordoadas e de manhã eu conseguia com uma

Mergulhar com S. Domingos de Gusmão: dia 2

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No seguimento de Cristo Proposta – Musica: Jesus, eu amo-te.  «O que é a santidade? Ela não está à nossa espera, quando ultrapassamos a nossa fraqueza (medo, desânimo, dificuldades, covid19…) mas no momento em que somos fracos, continuamos perto da santidade. Ela transforma todos os instantes por   embaciados e difíceis que sejam, em oportunidades. (Jesus Cristo) vem dizer-nos: a vida é mais do que   a tua casa, do que o teu (estudo, confinamento ou) trabalho, mais do que as coisas que tu amontoas, a vida é mais» (Cardeal J:T:Mendonça) Vamos conhecer alguns  traços da santidade de S. Domingos: fé inquebrantável, firmeza de vontade, sofisticada sensibilidade, ternura intensa, extraordinária compaixão, delicadeza, transparência, pureza,  equilíbrio, otimista,  jovial, humano, humilde, perito em amizade, virgem de corpo e espírito, mergulhado em Deus… O centro da espiritualidade de Domingos é Cristo… aprendida e praticada em contato com a humanidade sofredora. Um dos desafios mais i

Mergulhar com S. Domingos de Gusmão: dia 1

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De repente damos por nós   a olhar para o relógio… (vamos dançar, caminhar, mergulhar, teclar?) Vamos roubar tempo ao tempo para orar um pouco com S. Domingos!? A espiritualidade de Domingos é uma espiritualidade cristã. Ele convida-nos a seguir Jesus Cristo, fonte e modelo de toda a experiência (em cada momento ou etapa ou decisão...)Na vida. A oração é outra forma de viajar, de dançar, de mergulhar e ao mesmo tempo de parar para nos encontrarmos.                          STOP: Irene Silva, op

Fazer memória

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ID da reunião: 827 3156 7516 Senha: 031150 https://us02web.zoom.us/j/82731567516?pwd=OGdHOC83Zy8walV4aEV5SDY0cDdWdz09                                                 Fazer memória expressão liturgica, mas que também nos conduz a outras expressões, "memórias de infância"; "memórias negativas"; "memórias positivas, "citar de memória"...  Fazer memória é o nome deste desafio da Pastoral Juvenil Vocacional das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, destes nove anos de percurso... O "Fazer memória" são encontros via zoom que se destinam a jovens dos 15 aos 28 anos, que já fizeram um ou mais Dominismissio (semana de trabalho). Amanhã, quinta-feira, dia 21, às 21:30 será o primeiro encontro de uma série de 10, serão quinzenais. Iremos fazer memória de cada semana de missão, rezar, cantar, aprender e... brincar...   E neste primeiro encontro estará connosco a Ir. Arta, Dominicana de Santa Catarian de Sena, albanesa, que estudo

Cem anos do Nascimento de karol Wojtyla

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Faz 100 anos que nasceu o Papa São João Paulo II, o nosso Papa, da geração de quem está entre os 40 aos 60 anos, mais ou menos, tal como  o Papa Francisco, agora, é simbolo de Cristo para a geração jovem.  Ir à Polónia a umas JMJ e visitar o Santuário São João Paulo II ajudou-me a compreender melhor a sua linha pontificial... A entender aquelas coisas que não se explicam, mas que o coração compreende, guarda e partilha com o cérebro em alturas de crise.  O Papa que visitou tantos lugar do mundo, criando na minha imaginação  de criança uma proximidade e globalidade que agora constituem a nossa realidade. Nunca se tinha visto um Papa assim, tão próximo, tão humano, foi o Papa das Jornadas Mundiais da Juventude, dos jovens, que os ouve e bate palmas. O mundo pára, recordo da primeira visita a Portugal, eu e a minha mãe, sobretudo ela, eu era pequena, acampou frente à televisão da cozinha, até acho que nesses dias, não foi preciso varrer os quartos ou limpar o pó! Sempre almejei par

Ir. Rosália: regresso a Angola

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( parte 3 - continuação) Entretanto até que amainassem os ânimos fiquei em Portugal, fiz um Curso técnico em Braga e mais alguns estudos académicos. Entretanto fui enviada  para Dornelas do Zêzere comunidade recém aberta,  só lá estive um ano. Foi convidada por um padre de Cedrim do Vouga para apoiar as catequistas de 2 paróquias. Depois, o Senhor Bispo de Aveiro, D. Manuel Almeida Trindade, informado,   pediu à Madre Geral da altura para eu dar aulas no Seminário menor de Calvão. Aí fiquei 2 anos e eu própria não me sentindo aí à vontade, pedi para não continuar, com muita pena do Senhor Bispo. Em seguida fui parar a Castro Daire, onde fui muito feliz, por poder semear aí sementes do Reino, que o bom Deus fecundou, na catequese. Um dia lá germinaram duas vocações: a Ir. Conceição Lopes e o Pe. João Carlos Morgado. Que o Senhor os abençoe na sua generosidade e no acolhimento do chamamento que lhes fez. Por circunstâncias que não é fácil explicar chegou a hora de cumprir minha pal