Vocação: pastorícia
Carla Taveira, 2018 |
Para as crianças que pensam que o frango veio do supermercado, ou para os jovens que nunca viram uma noz com casca não sei até que ponto conseguimos transmitir o amor de Deus com a imagem pastoril. A imagem do pastor, no tempo de Jesus ou no tempo do meu avô é clarissima, prefigura este Jesus, que nos ama de tal forma que a cruz testemunha e que vezes sem conta nos perdoa e nos vai buscar ao colo, e que quando sonhou a nossa vocação, a sonhou na certeza de concretizar quem somos e como podemos ser mais feliz aqui... É verdade que texto do Bom Pastor e o Salmo 22 (23) ou as multiplas adaptações musicadas para os jovens são muitíssimo usados em orações e dos mais conhecidos dos Evangelhos.E isso aplica-se a todas ss vocações, mas em especíal, ao sacerdócio e à vida religiosa, nas suas diversas dimensões...
Pois, no geral é difícil aceitar esta escolha, quando Deus nos chama, nos tira do rebanho, da dita normalidade da nossa familía e grupos de amigos... Seja por não nos considerarmos dignos ou até por alguma preguiça espiritual, a tribulação é uma das palavras que o Papa propõe na mensagem deste ano, e de formas diferentes, uns fugimos e negamos a vocação, mas esta confusão, (cf. Mt 14, 22-33) a dúvida que Pedro viveu ao caminhar sobre as águas faz parte de toda a caminhada vocacional. Ser olhado/ olhada por Deus de forma amorosa e ter consciência disso impele-nos à gratidão e à resposta e implica o sentimento de louvor.
Já que é dia da mãe, este ano sem atividades pastorais que nos distraíam, e porque a maternidade quando é vivida na sua plenitude, implica o acompanhar o crescimento de alguém que se ama com todas as fibras do nosso ser... Porque a mãe é aquela que vai buscar o filho, se ele se perder, as vezes necessárias, tal como o Bom Pastor.
Estou convencida, embora não tenha feito nenhuma tese cientifica de que a serenidade e a ternura durante a gestação e os primeiros 3 anos de vida são essenciais para o ser humano. Hoje quero agradecer à minha mãe e à minha madrinha por tudo o que sou... E quero ter presente, todas aquelas, que independentemente de serem ou não a mãe biológica, num abraço transmitem o cheiro do céu...
Feliz dia...
Estou convencida, embora não tenha feito nenhuma tese cientifica de que a serenidade e a ternura durante a gestação e os primeiros 3 anos de vida são essenciais para o ser humano. Hoje quero agradecer à minha mãe e à minha madrinha por tudo o que sou... E quero ter presente, todas aquelas, que independentemente de serem ou não a mãe biológica, num abraço transmitem o cheiro do céu...
Feliz dia...
Ainda sobre o documento do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que aborda as quatro palavras que já referi: gratidão, tribulação, coragem e louvor, quem quiser assistir a uma conversa muito agradável, ontém entre mim, Ir. Flávia, o Padre João Alves e o P. Pedro Oliveira fica o link do you Tube!
Ir. Flávia Lourenço, op
Ir. Flávia Lourenço, op
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