Pouco de nós... Muito de Deus

- Que levais no regaço Senhora? - Disse D. Dinis.
- São rosas, meu senhor -  respondeu esta!
- Rosas no mês de janeiro? - inquiriu o rei com um tom desafiante e irónico, pois sabia de fonte segura que a rainha lhe desobedecera e ia dar pão aos pobres! Mas eis que a rainha, D. Isabel abre o manto de onde caem as rosas mais frescas e perfumadas que se possa imaginar, perante o olhar atónito de todos!

Cada um de nos escreveria a história com estas palavras ou com sinónimos, mas quase todos os portugueses conhecem esta lenda que se atribuí, à Rainha, Santa Isabel!
A capela da rainha santa, ontem, dia 2 de julho de 2019 em Estremoz. Durante três dias prepararam as Festas, que em terras alentejanas só aconteccerão ao domingo. Sem dúvida a Rainha Santa Isabel mulher que teve de lidar com o carater festeiro e até mulherengo do marido; que viveu uma espiritualidade encarnada, sofrendo com a miséria do povo e fazendo o que dela dependia para o auxiliar; que viveu a angustia de mulher e mãe, que sobre ao ver a preferência do Rei por um filho bastardo em detrimento de seu filho, o futuro monarca, D Afonso, IV conseguindo que assinassem a paz em 1325.
Que na sua viuvez se entrega a Deus escolhendo morar no Convento de Santa Clara em Coimbra, sem nunca descuidar os pobres. Mas do qual sai, idosa e cansada, na sua mula até Estremoz para conseguir a paz com Castela, uma vez que o Rei de Portugal declara guerra ao seu sobrinho, Afonso XI de Castela, pelos maus tratos à sua esposa, D. Maria, filha do Rei português! Contudo a rainha morre em Estremoz em 1836 e o tratado de paz só seria assinado em Sevilha, em 1339.
Mas em toda a sua vida é um exemplo de fé e de fragilidade, onde se revela a presença de Deus!
Rainha Santa Isabel, rogai por nós!
Ir. Flávia Lourenço, op 

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