Profissão da Madre Fundadora

Teresa de Saldanha percebe a necessidade de evangelizar o seu país e de socorrer os pobres, por isso, ao sentir o seu apelo vocacional aceita a vontade do pai que a impede de sair do país para se consagrar. Estes problemas levaram-na a descobrir a sua vocação de Fundadora, durante 32 anos fundou, orientou a Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Advinhando os tempos de perseguição, o perigo de uma revolução, (que acabou por acontecer a 5 de Outubro de 1910), foi prudente e escolheu para sede da Congregação um palácio que comprou e pagou com a herança paterna, por isso, precisou esperar tanto para ingressar na obra por si fundada.
"Um dia Teresa abriu o seu coração a toda a comunidade:  “Irmãs! Há muitos anos que desejo fazer a minha consagração religiosa. É certo que desde os dezoitos anos, pertenço ao Senhor, mas não em compromisso público… na nossa querida Congregação. Tem sido tantos os obstáculos. Agora depois de muito refletir e de me aconselhar, decidi avançar. É com enorme alegria que vejo chegar o momento que sempre sonhei. Já nada me impede: nem a minha família, nem problemas políticos ou económicos…” Foi no dia 2 de Outubro que Madre Fundadora fez a sua profissão, na capela de São Domingos de Benfica. Com os braços abertos sobre a terra, a abraçar o mundo dos necessitados, ela entrega-se a Deus numa grande paixão de servir o seu Reino. Sentia, agora bem fundo, no seu coração, que nada se pode comparar á alegria de ser toda de Deus."
(Província de S. Domingos)


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