Dominismissio

NAS FRONTEIRAS DESTE MUNDO Deus nas fronteiras deste mundo, Deus que cruzamos como as sombras, dá-nos um corpo de desejo e um ouvido de começo, fica connosco Deus que passas e nossas mãos te larguem, Deus confundido com a sede, e as palavras que dizemos, vem alterar o nossos corpo, vem confundir a nossa fome, Deus da palavra, flor do vento, manhã que vem em Jesus Cristo. Dê-te prazer o nosso canto, Deus das manhãs azuis e rosa, que o nosso corpo te anuncie qual fonte, rio ou chaga aberta, que nossas mãos persigam o teu passar escondido. Deus invisível para os olhos, palavra solta, luz que passa, é neste tempo que dizemos o claro escuro do teu nome, onde é secreta a tua face e o teu passar adivinhado. José Augusto Mourão

Boas festas, a todos os amigos e a todos os membros da Familia Dominicana!  Porque a Caridade de Catarina não conheceu limites! E eu? :) Tem um bom dia!!!

O nosso destino é Pascal... (...) A vida do Ressuscitado está escondida em nós , como o fermento que leveda o pão, e essa massa é a espessura da nossa humanidade sofrente e jubilosa. A vida do Ressuscitado é-nos dada , mas discreta e leve como é leve uma palavra ou um perfume. Mataram o profeta em Sexta-Feira Santa para o fazer calar, mas hoje a palavra do pastor convoca (...) Nós somos vivos no meio do Vivo. É a nossa vez: deixemo-nos habitar por essa Palavra para que a nossa vida se torne auto-revelação da Vida. É a nossa vez: deixemo-nos habitar por essa Palavra para que a nossa vida fale da Primavera da vida, Jesus Cristo. (Excerto de uma homilia de José Augusto Mourão)

Tal como no ano anterior, este ano, o Centro Universitário de Fé e Cultura (CUFC), realizou mais uma peregrinação a pé a São Tiago de Compostela, que teve como tema “Firmes Passos”. A Peregrinação decorreu de 19 a 25 de Julho. Durante esses dias, um grupo com caraterísticas muito heterogéneas, mas que têm em comum a Fé em Cristo, juntou diversos públicos da nossa Universidade (idades entre os 18 e os 50 e diversas culturas). Fizeram o caminho Português, entre Valença (fronteira portuguesa) e São Tiago de Compostela. Mas o principal objetivo não foi tanto percorrer os cerca de 120 km mas sim fazer um percurso interior onde pudéssemos encontrar as respostas que procuramos no nosso dia-a-dia, a fim de darmos ”Firmes Passos” na nossa vida. Ana Teixeira

Com o seguinte horário: 10h30 – Acolhimento 11h00 – Reflexão mariana orientada pela Fátima Caloba 12h00 – Eucaristia (Convento dos Dominicanos) Almoço partilhado (salão do Convento) Festival da Pregação 17h00 – Encerramento e partida

Junta-te a nós  na  Peregrinação do Rosário e da Família Dominicana Atreves-te?!?!?! Inscreve-te já aqui!

De 29-30 de Setembro decorrerá, como já vem sendo hábito, em Fátima, a Peregrinação do Rosário e da Família Dominicana. Estão todos convidados. Os interessados devem fazer chegar as suas INSCRIÇÕES AQUI. Conto contigo!

Para além do material e dos novos livros, não te esqueças de levar Jesus contigo, neste novo ano letivo! E também muita alegria e vontade de aprender!

Teresa de Saldanha Auto-retrato de Teresa de Saldanha Estamos em FESTA! Celebramos hoje o 175º Aniversário de nascimento da nossa Fundadora, Teresa de Saldanha. Fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena em 1868. Num momento em que não existiam Ordens religiosas em Portugal pois tinham sido extintas em 1834. Lutou muito para responder aos problemas do seu tempo em especial os de cariz religioso,  social e educativo. Neste último, destinguiu-se ao ensaiar um método pedagógico centrado no amor e na procura da felicidade e da alegria. Mais tarde, no período conturbado que se seguiu à implantação da República perdeu tudo mas a sua confiança em Deus era grande e respondeu: “Estamos à conta de Deus”. E o que se julgava ser o fim da Congregação com a expoliação de todos os bens e o regresso das Irmãs às suas casas foi na verdade a expansão da Congregação pelo país e pelo mundo. "Foi uma mulher que se mostrou livre, sabendo usar da jus

"O campo de trabalho na Guarda tratou-se de uma intervenção dinâmica, interativa e muito bem  conduzida, juntamente com um grupo de pessoas maravilhosas. Foi efetuado um trabalho com crianças e  idosos , em que ambos mostram-se receptíveis a todas as atividades, transmitiram muito carinho e alegria por aqueles momentos de partilha de emoções A juntar a tudo isto, é importante mencionar o excelente grupo de jovens que proporcionaram momentos de paz, harmonia, diversão e troca de experiências, fundamentais para o nosso enriquecimento pessoal. Momentos esses que cada um de nós irá, certamente, guardar no coração. Sensibilizou-se especialmente o momento das orações, cada palavra dita marcou-me pelo facto de ouvir aquilo que cada um sentiu durante o seu dia, as suas dificuldades e alegrias perante as atividades realizadas. Além disso, senti que Deus ilumina sempre as nossas vidas, dando-nos força para contornar da melhor forma os obstáculos com que nos deparamos.   Ob

"A energia está no teu coração!” Esta poderá ter sido uma das descobertas mais incríveis que aprendi nesta semana de trabalho. Uma semana onde, à partida, seria muito pouco provável que eu pudesse participar; já que me considero alguém que se acomoda muito facilmente a rotinas, a hábitos. Aceitar este desafio implicava conviver com pessoas com quem nunca estive. Implicava tornar-me portador de alegria e de amor, quando muitas vezes parece ser eu quem precisa de tal. Implicava sair da zona de conforto e aceitar o desconhecido. Mas aceitei. Porque o fiz tão prontamente não sei. Talvez tenha sido um grito de protesto, nascido de quase três anos de trabalho e estudo intensivos na universidade, três anos mecânicos, impessoais, egoístas. E como me parecem agora tão sem sentido esses anos à luz desta experiência fantástica – onde levámos o sorriso a quem já não sabia sorrir, o amor a quem já se sentia abandonado, a fé a quem já tinha perdido a esperança. As dúvidas, o cansaço, a f

Quem é S.Domingos para mim? S. Domingos foi e é para mim o exemplo com o qual me identifico para viver e transmitir a mensagem de Jesus Cristo. Porquê? perguntam vocês? O seu propósito de pregar o Evangelho não se resumia apenas ao anúncio da Palavra, da Verdade, de forma abstrata, mas como prática modificadora de “vidas e sociedades”. Um ideal de vida que tantos santos e santas dominicanas encarnaram ao longo dos séculos: uma transformação a partir da Alegria pelo encontro e descoberta de se sentir amado, como recomendou nas suas cartas Catarina de Ricci; pela entrega à oração e à busca pela Verdade, de Tomás de Aquino; pela denúncia das injustiças sociais e defesa dos direitos humanos, de Bartolomeu de Las Casas; pela clareza em lidar com os problemas morais da economia, de Santo Antonino; a luta pela renovação da igreja como presença de Cristo e não como instrumento de interesses pessoais e políticos, uma das causas às quais se entregou Catarina de Sena; ou ainda no reco

É impressionante como uma semana de trabalho tão longe de casa me fez tão feliz. Tocar, Cantar e Brincar são coisas que adoro fazer, e quando percebi que quando fazia isso para ( e com ) as outras pessoas do lar, dos centros de dia e dos ATL’s, fiquei ainda mais feliz. As dores nos dedos de tanto tocar, pois porque eu não largava a viola ( nem no café ), isso passava ao ver os sorrisos nas caras das pessoas. E o cansaço que no final sentimos ( é que isto de bailaricos não é pera doce!) . . . valeu a pena! E o melhor de tudo isto era que eu partilhava esta alegria com um grupo espetacular de amigos – a nossa família da Guarda . Quando não estávamos a “trabalhar” em família, estávamos a brincar em família ou a cantar a família. Vista assim, em perspetiva, a semana foi composta por momentos simples, imensos . . . mas marcantes . . . E foi isso que a tornou de tão especial :D Mas isto só foi possível pela presença de Jesus Cristo no meio de nós!

Foi-me proposto ir uma semana para o distrito da Guarda, fazer um campo de trabalho com um grupo de jovens... o trabalho seria com idosos e com crianças. A ideia agradou-me logo desde inicio e não tive dúvidas em dizer que sim. Porém nos primeiros dias senti um pouco de medo, pois achava que não ia ser capaz de ajudar os outros. Mas tudo mudou, adorei imenso esta semana e para mim foi um pouco mais pequena pois tive de vir mais cedo embora. Todos os momentos de oração e cumplicidade foram muitos bons. O melhor de tudo foi, sem dúvida, ver o sorriso de cada criança e de cada idoso. Obrigado ao grupo porque toda a união e amizade ajudou a que esta semana se tornasse algo de especial.

Durante uma semana um grupo de 17 jovens aceitou uma missão: ir para a Guarda fazer voluntariado. Inicialmente ninguém se conhecia, mas passado alguns minutos parecia que tínhamos caminhado, juntos, uma vida inteira. Criaram-se laços que nunca serão desfeitos. Nessa semana fomos confrontados com diversas vidas, brincámos com crianças de ATL's, dançámos e cantámos aos idosos e fizemos apoio ao domicílio. No entanto, no final do dia, ouvia-se que nunca nos esqueceríamos daquelas pessoas, pois, quando entrávamos, e começávamos a cantar iluminavam-se sorrisos nos seus rostos e isso era tudo para nós. Apenas um gesto para aquelas pessoas era uma alegria, não era necessário irmos obrigados. Nós entrávamos no coração das pessoas e desejávamos não sair. Vamos todos ter saudades, saudades dos momentos de convívio em que só conseguíamos rir das histórias hilariantes que cada um contava da sua vida, das canções que cantávamos no meio das ruas, da hora do café em que o Arnaldo ia sempre

“Esta semana de trabalho que passamos não foi só trabalho, não foi só dar, não foi só partilhar, mas foi também receber, receber não só carinho, amor, mas também receber experiências novas a entrar na nossa vida. Muitos de nós entramos nesta atividade e não conhecíamos ninguém, não sabíamos de onde eram, quem eram… mas depois de uma hora de conversa, começamos logo a partilhar uma união inexplicável que nem a palavra união serve para resumir tudo aquilo que estávamos a sentir. Depois de vários dias já não eramos um grupo mas sim uma família. Já eramos capazes de partilhar em grupo tudo o que sentiamos nos diversos momentos. Esta família que se formou é agora, para alguns, um pilar, uma força. Não é preciso muitas palavras para descrever tudo aquilo que sentimos e passamos neste campo de trabalho.”