Campo de Trabalho | Aveiro

Estou triste… O que até é bom.
Se tivesse que resumir esta semana extraordinária numa única palavra, seria surpresa.
Surpresa. É incrível o que todos nós somos capazes de fazer quando nos libertamos das nossas máscaras e comodismos que deturpam a verdadeira pessoa que há dentro de nós. Porque temos tanto medo de sermos autênticos, genuínos? Esta foi uma das surpresas do Dominismissio: a coragem de enfrentar as nossas dúvidas, encarar os nossos receios e aceitar os nossos defeitos. Amarmo-nos tal e qual como somos. Só assim podemos dar amor. E olhando para essa semana, vejo que todos, sem exceção acreditaram e aceitaram este desafio. O resultado? Uma das melhores experiências das nossas vidas.
Mas continuo triste…
Terei apanhado alguma depressão pós-Dominismissio? Que se passa? Dei tanto de mim e recebi tanto; entrei de mochila vazia e regressei com ela cheia…
É normal estar assim. No início. Mas depois esta tristeza é uma ilusão. Porque o Dominismissio não acabou. É um erro pensar que estas experiências são dádivas que nos surgem uma vez por ano, um pequeno brinde, coisa rápida, para depois sermos engolidos de novo pela nossa vida banal, rotineira, complicada. O Dominismissio não foi uma ilusão, uma utopia impraticável na vida real. Foi sim um tiro de partida: já sabes como se faz, agora vai!
Não temos a música no corredor para nos acordar, nem orações da manhã no terraço, nem paredes para pintar, lares para visitar, Zés para nos tirarem fotografias; mas temos os nossos lares, os nossos locais de trabalho, a nossa família e os nossos amigos que precisam do nosso amor, da nossa fé, do nosso entusiasmo. Basta aceitarmos outra vez o desafio.
A segunda semana do Dominismissio começou agora. Afinal já não estou tão triste :)
Ivo

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