Dominismissio

Os grupos de catequese da adolescência e jovens da paróquia de Alges, 12 grupos, com os nomes dos apóstolos, no dia da Epifania tiveram a missão Natal, que constou de uma missão de rua. Na Igreja foram enviados pelo pároco, percorreram as casas de Algés e Mira Flor visitando aas pessoas nas suas casas, entregando mensagens, distribuindo um cartão de boas festas e um Santo Padroeiro.  Em grupo participaram na Eucaristia da partilha, onde cada um levou materiais para uma família síria, que a paróquia acolheu. Na homilia o sacerdote pediu a alguns jovens que partilhassem o seu testemunho. Um dos miúdos partilhou que o momento mais emocionante foi quando foram a um apartamento, onde um idoso morava sozinho, este ficou emocionado por alguém o visitar gratuitamente.

A Paz tem sido tema nas aulas de Crescer na Fé e na Catequese do Externato de S. José – Restelo. Este é um trabalho coletivo dos pequenos artistas do Jardim de Infância. A vivência da oração ajuda o ser humano a encontrar equilíbrio e harmonia entre todas as suas dimensões. Rezar situa a nossa vida em Deus. Não o informa das nossas necessidades, mas expressa o nosso desejo de que Ele faça parte da nossa história. Rezar diz que queremos situar a nossa vida em Deus, com tudo o que ela tem de belo e grandioso, mas também de fragilidade e fracasso. Foi esta mensagem que quisemos passar aos nossos adolescentes do Externato que frequentam o 9º ano, e se estão a preparar para receber o Sacramento do Crisma, com a experiência de oração, ao estilo de Taizé que lhes proporcionámos esta semana. Foi bom ver a forma como eles se envolveram na oração. O silêncio, a participação… Tudo isto confirma mais uma vez que os jovens não deixaram de ser recetivos aos valores e vivências cri

Nunca esta frase teve para mim tanto sentido como agora! No dia 8 de Janeiro de 2017 fiz a minha primeira profissão religiosa na Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, nas mãos da Madre Geral, Ir. Rita Maria. E o meu coração transbordou de alegria no momento em que fiz profissão de obediência. Todo o nervoso que sentira nos dias precedentes e momentos antes da celebração desapareceram por completo e a alegria de ser toda de Deus encheu-me por inteiro. Ali, naquele momento, entreguei-me totalmente a Jesus, para que Ele faça de mim o que quiser. Depois de professar, seguiu-se a assinatura do documento que regista o ato, em seguida recebi o véu preto, a cruz missionária e as constituições da congregação. É impossível explicar tudo o que senti e que ainda sinto dentro de mim. A alegria que se instalou supera qualquer palavra que possa dizer, pois não há palavras para descrever tudo o que vivi e senti, naquele domingo da Epifania. O sim que professei publica

E hoje concluiu-se o Congresso para a Missão da Ordem. Foram dias muito intensos, cansativos mas imensamente ricos, onde houve muita partilha entre todos os participantes provenientes de todas as partes do mundo que provocam uma reflexão sobre a nossa realidade. Como dominicanos, somos chamados a pregar, pela Palavra e pelas acções, sobretudo nas situações mais urgentes, que nos deixam receosos e desconfortáveis. Bruno Cadoré, mestre geral, no seu discurso de despedida, lembrou-nos a importância de falar de Deus às pessoas mas de como é primordial falar das pessoas a Deus, estar vigilante, contemplar o mundo, tanto nas suas alegrias como nas suas necessidades. E tudo terminou com a Eucaristia presidida pelo nosso Papa Francisco (tanta emoção!) que nos convida a ser realmente sal que salga e luz que ilumine, ao jeito de S. Domingos. Foi bonito ver o Mestre Geral dirigir-se ao Papa, no momento da acção de graças, tal e qual como há 800 anos aquando da fundação da Ordem. Passado tanto tem

Quinta, dia 19, o tema foi "Pregar" pelo módulo do encontro. A Ir. Mary Catherine Hilkert, após as Laudes rezadas em francês iníciou os trabalhos. "Em Jesus Deus encontra o Homem da forma mais íntima possível". Pregar implica uma conversão do pregador e do ouvinte, implica conhecer, observar, ouvir... Assim fez Jesus, ficava sozinho, retirava-se, rezava; no caminho de Emaús escuta como se de nada soubesse, espera as perguntas... Tal como São Domingos escuta o estalajadeiro herege e diáloga com ele toda a noite, vive no meio do povo, em pobreza, em comunidade; tal como Jesus, envia dois a dois em comunidades de Santa pregação.  A segunda nota-chave foi do Frei Felicíssimo Martínez, op. Pregar com o corpo todo. A importância de comer e beber juntos, o corpo traduz encontro ou distância. Pregar e conversar sem considerar, sem olhar o outro, é monólogo A importância da Palavra, na cultura atual. - Segundo Humbert de Romans:  "É preciso pregar fora da pregação&quo

A pregação na ordem Após uma bela viagem, chegamos à  bela Roma. Levantar as pastas, validar as inscrições e em autocarros dirigimo-nos à Universidade. Ontem com um video da Província Francesa, que destacava o cão com o facho na boca, enquanto alguns padres explicavam como viviam a pregação, começou assim o Congresso. Muitos países, todos os continentes; monjas, frades, leigos (mais e menos jovens, o nosso VTS) e freiras reunidos na mesma fé, na mesma espiritualidade. Frei Carlos Azpiroz, opp, ex-Mestre Geral explicou como começou o projeto deste Congresso, em 2006, brincamos porque alguns elementos do VTS, nessa altura ainda brincavam com bonecas. Depois, o Coral do Instituto Sao Domenico cantou o hino do Jubileu, ajudando-nos a rezar: Laudare, benedecere, predicare. O Cardial Domenic Duka, op, de Praga, fez uma oraçåo, em que evocou alguns Santos da Ordem. O Frei Mauro Johri, OFMcap falou-nos de São Domingos e São Francisco. Seguidamente fomos presenteados com música liturgica,

"Ana Margarida Lucas..... Aqui estou Senhor!" Foi assim, que Ana Margarida Lucas, no passado dia 8 de janeiro respondeu a Deus, com um "Aqui estou Senhor", e com certeza que no seu coração ecoariam frases como "Aqui estou toda para Ti, para Te Servir a Ti e a esta Comunidade!" Um momento que enquanto leiga e Voluntária Teresa de Saldanha (VTS) foi novidade. Nunca tinha assistido a uma profissão religiosa. Uma profissão religiosa é uma espécie de casamento, só que o nível de entrega é diferente, não é com o objetivo de cuidar de um outro (marido/esposa/filhos), mas sim cuidar de outros, e outros é todo aquele que se aproxima e de quem "eu" me aproximo. Uma missão que nos dias de hoje é desafiante. Poucos são os jovens que aceitam entregar-se dessa forma, viver com o que lhe dão e com o que necessita sem excessos, viver com a responsabilidade de cuidar de uma comunidade e ao mesmo tempo, cuidar-se. A agora Irmã Ana Margarida Lucas estará em s