Rei: O Rei manda
Depois entrou no meu imaginário de criança o
casamento da princesa Diana, tal como nos livros, ou nos sonhos… Mas com o
tempo percebe-se que a rainha lhe dificultava a vida, ou seja, “a rainha
mandava”. E se agora prefiro obedecer a mandar… Naquela altura mandar era bom,
até muito bom!
E neste cenário entrou Cristo Rei. E aqui as palavras custam
mais a sair… E vem os canticos: “Hossana tu reinarás, na cruz tu nos salvarás.”
O reinado de Jesus era diferente… Porque é o libertar dos pecados, das
correntes (das modas, do socialmente aceite, da inveja, da maldade, do
egocentrismo e de tantas coisas que nos impedem de ser felizes). E a redenção
foi entrando na minha vida, pela minha mãe, depois pela catequese… Mas quando
me distraio, vem ao de cima, como os pedachinhos do chá sobem à tona, que o
rei manda e pronto! Mas devo ser só eu…
Mas nas nossas catedrais, na liturgia, nas alfaias
liturgicas, no clero, nas hagiologias e na iconografia sente-se tanto esta semelhança,
a projeção para Jesus do desejo dos judeus de um Cristo, de um Deus, que reina,
manda, põe e dispõe e nos faça as vontades; pois nós somos os bons!
“Mostra-me a verdade” – E Cristo calou-se porque o seu
reinado é o do coração, ou se aceita, se acredita ou ficam palavras vazias! Deixo-vos
com um cântico de um mistico:
Glória a Ti, Senhor, nosso Rei e nosso Deus!
Tu és Rei, tu és Senhor, Filho de David mui nobre
Tu és de Deus sinal, que á vida deste a Vida.
Cante o céu ressoe o tambor, palmas para o rei ungido.
Que lhe agrade a aclamação, o clamor do povo em festa. (…)
Frei J. A. Mourão, op
Para O deixar reinar em mim, Tenho de esvaziar me do meu ego que é o maior obstáculo que Cristo entre e irradie em mim e assim á minha volta.
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