Dominismissio

Fui para o Lar S. Pedro ao pé de casa. Sabia que em princípio ia para a assistência ao domicílio, mas antes disso estive com os idosos mais dependentes visto que também precisavam de atenção. Conheci novas histórias, novas pessoas, novas personalidades mas senti-me à vontade e fiz o que tinha a fazer. Conhecia uma senhora que teve um AVC há pouco tempo e lembrei-me da situação que o meu tio está a passar. Ajudei a Dona Lurdes, uma das funcionárias a carregar a carrinha e fui com a Ritinha para a assistência. Desta vez a Dona Lurdes deixou-nos participar mais nas visitas podendo desejar um bom almoço aos idosos visitados. 19 de Agosto Como normal cheguei da assistência às 13h30 e cheio de fome almoçamos com as funcionárias da cantina. Passado o almoço vem o café com o grupo no sítio do costume. Na parte da tarde estive na parte “principal”, por assim dizer, com os idosos mais independentes e participativos. Maior parte já me conhecia mas destacou-se, de n

Lc 14, 1.7-14 (22º Domingo do Tempo Comum) Jesus disse ainda a quem O tinha convidado:  «Quando ofereceres um almoço ou um jantar,  não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos,  não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído.  Mas quando ofereceres um banquete,  convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;  e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te:  ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.  Viver o estudo, a procura com alegria.... Fazer família com quem não é da família, viver 8 dias em comunidade... Viver com as coisas em comum, como as primeiras comunidades. Ouvir os outros... Procurar ajuda... Dar o nosso tempo, a quem desconhecemos... A quem pode nunca retribuir...  Aceitar-me: com qualidades e defeitos... Como diz, Santa Catarina de Sena, a "humildade é a verdade"! Mas deixar que Deus me leve onde quer....

Depois de regressar e refletir sobre tudo o que se passou nas jornadas posso dizer que tudo é maior do que pensava: a fé, a alegria, a união, o amor de Deus... Tudo menos o mundo, o mundo pareceu pequeno, tão pequeno mas tão diverso... Apesar disso estávamos ali entre milhões de jovens católicos com um propósito que nos une a todos, a misericórdia de Deus. Ouvimos as palavras do Papa que nos diz para rejeitar o comodismo, e sem medo assumir a nossa fé na praça pública, sem ceder ao egoísmo, palavras de incentivo para mudar o mundo e o transformar num lugar melhor. E tal como disse o Papa na missa de envio, as jornadas continuam e não acabaram naquele dia, continuam pela vida fora. Foram dias de crescimento, vivências novas que certamente vou recordar e ensinamentos que vão ficar para a vida. Daniel Graça

Sendo o nosso primeiro ano, tínhamos muito receio de como iríamos abordar esta experiência. Já estamos no nosso terceiro dia de missão e podemos afirmar que o receio era injustificado, apesar de ser complicado perceber o que iríamos fazer a seguir. No início do dia de hoje, na unidade dos cuidados continuados, sentimo-nos muito retraídas porque foi difícil compreender as situações dos idosos, nomeadamente a falta de comunicação da maior parte deles. Consequentemente originou alguma insegurança no modo como nos  relacionamos  com eles. Tempo de Oração de Compromisso, de oração pela Síria... pela Paz! Os nossos maiores obstáculos foram iniciar os diálogos com os idosos e compreender os aborrecimentos deles. Todavia conseguimos ultrapassar os problemas e dar a volta à situação, sendo capazes de, no fim do dia, co mpreendê-los melhor. Concluindo, julgamos que fizemos a diferença neste dia para eles, bem como os nossos colegas têm feito, proporcionando-lhes alegria, divertimen

Hoje foi mais um dia deste campo de trabalho… Tenho de confessar que o dia de hoje foi mais difícil do que aquilo que eu estava à espera, pois talvez eu não estivesse preparada para ver e sentir aquilo que eu vi e senti. Se calhar não estou preparada e talvez eu nunca esteja. Ver aqueles idosos na Unidade dos Cuidados Continuados, muitos deles acamados, outros que não falavam, outros que não reagiam àquilo que nós íamos fazendo… Foi um momento de reflexão para comigo e ver que nem todos têm a sorte que eu tenho. Com uma idosa acamada  só de olhar para ela eu realmente refleti na sorte que tenho por ter uma avó e como o meu mundo seria muito mais triste se ela não existisse…   Só estando neste campo de trabalho é que se percebe o que realmente se sente, o que realmente se vive. Só estando frente a frente com um idoso é que se percebe que nós, jovens,  ainda vivemos num mundo cor de rosa onde pensamos que tudo é perfeito. Temos muito que aprender!! Pode parecer fácil estar diante de u

No fim de Maio recebi um convite para participar num campo de trabalho, numa terra que não conheço, bem longe da minha cidade, e com pessoas que também não conhecia. Apesar de ser um pouco assustador, resolvi aceitar o desafio e, estando agora no segundo dia desta aventura, essas pessoas que não conhecia, assim como a vila de Castro Daire, acolheram-me de braços e corações abertos. Tive já a oportunidade de trabalhar junto da população mais idosa, que partilharam comigo histórias de quando tinham a minha idade, cantamos as cantigas que eles cantavam e que toda a gente conhece, senti o carinho destas pessoas e a felicidade delas ao partilharem comigo as suas experiencias. Em apenas dois dias já levo na bagagem memórias com as quais aprendi e quero partilhar com os meus amigos quando regressar e estou ansiosa para colecionar ainda mais.  Ana Rita Mendes

CASTRO DAIRE, depois de um reconfortante almoço, fomos adaptar-nos a esta bela terra!  Espaço de oração, Natália Faria Oração de envio pela comunidade das Irmãs Dominicanas, de Castro Daire