Hoje festejamos a “eterna novidade do nosso Deus” que quer estar connosco, ser um de nós, viver connosco. Festejar nos nossas bodas, na nossa conversão, tomar refeições connosco, escutar, fazer perguntas, ser tocado, apertado no meio da multidão, tocar na nossa lepra, deixar que lhe lavem os pés, e Ele por Sua vez, lavar os nossos. Quer alegrar-se connosco, admirar-se com os pequenos gestos, com o nosso modo original e concreto na fé ou no entrave que pomos à fé por causa da nossa pequenez. Quer curar, perdoar, libertar, amar, salvar. Estar, partir-ficar-voltar. Ser o Deus que veio, vem e virá. Um Deus que chora por nós; carrega a cruz; suporta a rejeição, o escarnio, o abandono; a sede; a dor e a morte. Certo de que assim nos renovaria pois “com Ele também nós ressuscitaremos”. E dizendo com as palavras poéticas de Roberto Benigni, “um Deus que nos convida a ver o inimaginável, a abraçar o que não podemos deter… o nosso Deus nos alargou a vida metendo-nos dentro da liberdade (nos livr