O semeador saiu a semear

O nosso tempo por estas terras está a terminar a 02 de Abril de 2017. Hoje foi o dia do encerramento da visita pastoral de D. José Alves a estas paróquias. Chegar ao dia de hoje é olhar para trás e vermos o caminho que percorremos, as portas que batemos, as muitas conversas que formos tendo começarem a germinar. A missão da visita pastoral não acaba, antes começa agora, com a nossa partida e o encerramento da visita. No fundo, nós apenas viemos ajeitar a terra para Deus semear através de nós. 
Nós partimos, mas os paroquianos de cada uma das comunidades continuam cá, alguns com novo folego, com mais esperança em Deus, com mais segurança. Outros recomeçaram o seu caminho de regresso à igreja. Em todos habita agora um espírito novo, uma nova vida lhes foi dada, como aquela que foi concedida a Lazaro através da ressurreição, como ouvimos hoje no evangelho deste 5º domingo da quaresma.








Sentimos que nada fica igual. Há olhares de esperança em cada rosto, também de saudade, de nostalgia pela nossa partida, mas nós somos apenas instrumentos de Deus no meio deste povo. Em tudo isto é muito bonito ver como o Espírito Santo foi trabalhando em cada um e através de nós. Os temas que fomos tocando, nos encontros comunitários ou com grupos específicos da comunidade, foram de novo reforçados pelo Pe. Luís Santos ao longo da última semana e no encerramento da visita o nosso Pastor voltou a frisa-los. Em tudo vemos a mão de Deus a conduzir as nossas palavras. É Deus que age em nós, que nos impulsiona e conduz no caminho.
Como diz o cântico alentejano: Cristo Senhor, és o guia, o bom pastor, que me conduz, minha vida e minha luz. E é esta luz que nos conduziu nesta terra, que nos conduz no nosso dia-a-dia. É que Ele que nos fortalece e nos dá ânimo para prosseguirmos viagem. A missão da visita pastoral terminou, mas a vida paroquial continua, esperamos que agora mais fortalecida. E como frisava D. José no final da eucaristia de encerramento, é preciso rezarmos pelas vocações. Não só pelas específicas há vida sacerdotal ou consagrada, mas pela primeira das vocações: à da santidade, a sermos cristãos santos. E se formos verdadeiros cristãos então todas as outras vocações florescerão!

Ir. Ana Margarida Lucas 




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