Crisma: Um caminho
Há um ano atrás escrevi que o meu Crisma marcaria o início de um caminho sem retorno, em que o único destino possível seria Deus. Hoje, reflito sobre esta jornada e até onde a graça de Deus me trouxe.
Depois do meu Crisma, senti o chamamento de Deus para ser como os apóstolos e espalhar a Sua Palavra.
Ser catequista, espalhar a Alegria, o seu Amor e a Mudança que vêm de Deus.
Curioso que, ao mesmo tempo que me ia propor para dar catequese, a Irmã Flávia revela que estava a pensar exatamente em fazer-me essa proposta.
A sensação de maravilha que tive perante a grandiosidade do Senhor é indescritível. Este Senhor, tão grande e poderoso, está a guiar-me e a mostrar-me tão claramente a Sua Vontade. E claro, aceitei o desafio.
Desde esse dia que vivi um ano em que (de novo) mudei de hábitos e pensamentos, renunciei, confiei em Deus.
Tudo valeu a pena. Não há alegria maior que a de partilhar o conhecimento que Deus oferece, de mostrar que tudo é possível aos olhos de Deus. Não tem preço o fascínio, a intriga, a curiosidade quando se apercebem que todos os dons que o Espírito Santo oferece são reais. Ouvi-los repetir e perceber as palavras que eu dizia é algo que ficará sempre gravado na minha memória.
Este ano mostrou a mim (e aos amanhã crismados) que é possível enriquecer a fé e encontrar paz mesmo apesar das circunstâncias que nos encontramos.
Pois quando recebemos o Espírito Santo, deixamos de ser como uma folha a flutuar no vento. Encontramos firmeza, estabilidade e paz vindos de Deus.
Há um ano atrás disse que tornar-me-ia veículo da Palavra do Senhor, tal como os seus apóstolos, mostrando a todos em cada ação e cada escolha que Ele é Bom e de tudo é capaz.
Hoje, sinto uma sensação de dever cumprido, ao saber que amanhã duas meninas serão crismadas pela graça de Deus e através do conhecimento que Ele lhes transmitiu através de mim.
Amanhã são elas que iniciam o seu próprio caminho, em que o único destino possível é Deus.
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