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"Cada Dominismissio é único e irrepetível"

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Sou a Inês Costa, tenho 17 anos e este é o meu segundo Dominismissio. Apesar de já ter ido ao Dominismissio o ano passado, não sabia bem o que esperar este ano, pois, como as irmãs dizem, cada Dominismissio é único e irrepetível. Aproveitamos o primeiro dia para conhecermos o grupo com quem íamos partilhar esta semana de missão, no segundo dia fui ao Lar Novo da Misericórdia do Alandroal, onde estavam apenas 12 idosas, algumas mais entusiasmadas com a nossa presença que outras, contudo, ao fim de uma semana de missão, acabamos por recolher os frutos das sementes que plantamos e a alegria de todas era imensa com um simples jogo do balão ou de cartas. Além do Lar Novo também estive na APIT (associação de proteção aos idosos, freguesia de Terena), onde a receção e a animação era completamente diferente, aqui ficavam tão felizes com o cantar de uma música que transmitia um sentimento de alegria e de festa imensa para eles. Cada vez que parávamos de cantar já estavam a pergunta

DOMINISMISSIO: O tempo certo...

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Dominismissio 2019 Há vários anos que sou convidada para esta atividade, mas não tenho conseguido ir. Este ano senti que devia ir e por isso inscrevi-me antes que surgissem outros compromissos. Sabia mais ou menos em que consistia por testemunhos de algumas pessoas, mas houve situações e emoções que eu não estava à espera de vivenciar. No primeiro dia estive no Coeiro (uma instituição que acolhe crianças que são tiradas aos pais). Quando soube que ia fiquei preocupada. Questionava-me sobre o que é que devia fazer e dizer por serem situações complicadas. Tinha medo de não estar à altura do desafio. Nesse dia fizemos algumas atividades com as crianças da parte da manhã e da parte da tarde brincámos com elas. Embora só lá tenha estado um dia senti que estávamos a fazer a diferença. O que aquelas crianças mais precisavam era de carinho e atenção e era para isso que lá estávamos.  Estive também a fazer missão nos bairros do Alandroal. Cantámos e batemos de porta em porta para

Missão em Estremoz

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É chegado ao fim a minha pequena missão. Estive na Casa das Irmãs Dominicanas, num Lar de Idosas em Estremoz. Fui recebida com muito carinho, tanto por parte das Irmãs como por parte das senhoras (as utentes). Também as funcionárias foram muito simpáticas. A missão... dedicar uma semana a ajudar quem precisa, em nome de Deus, esta é a nossa missão. A rotina desta casa: dar os pequenos-almoços, fazer companhia, conversar, atividades de pintura... ajudar nas refeições, rezar. Rezei com as Irmãs de manhã, na hora do almoço e da parte da tarde, era o encontro com Ele. Também tive oportunidade de ir duas vezes ao Alandroal, encontrar-me com os missionários do Dominismíssio e foi muito agradável. Também gostei especialmente das missas de domingo, sim, fui a duas 😉  Venho sempre mais enriquecida no final destas missões. Aprendo sempre mais e aproximo-me mais de Deus. Mais uma vez, a despedida foi sentida, ficaram as saudades daquelas senhoras que apesar do tão pouco que têm (saúde) tê

Dominismissio para mim....

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Olá sou a Mafalda Amaro, tenho 16 anos. Este é o meu primeiro dominismissio, tem sido uma experiência inesquecível. Dominismissio não é um simples voluntariado mas sim uma semana de encontro com Deus e comigo mesma!  Comecei por ir para a creche onde me senti muito à vontade, devido a ter uma grande facilidade com as crianças. No segundo dia fui para a APIT, nem sei explicar o que senti naquele dia foram muitas emoções num só dia, mas gostei muito dos idosos a cantar e a divertirem-se connosco. No terceiro dia fui para os bairros fazer o porta a porta, cantámos, falamos com as pessoas e no final do dia tivemos a vigília. No domingo tivemos então o merecido dia de descanso onde deu para conviver e dar-me melhor com o grupo. Hoje fui para o lar/centro de dia, é diferente do outro lar onde estive aqui as pessoas são bem mais pacatas por mais que puxemos por elas só algumas é que reagem mas mesmo assim gostei muito de lá estar. Mas pronto até agora tenho adorado esta semana e a

Santa Rosa de Lima

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fr. Félix Hernandez, op A imagem que vemos é da autoria de um  dos nosso irmãos dominicanos, fr. Félix Hernandez. E fê-la acompanhar da seguinte explicação: "No centro do quadro encontra-se Rosa de Lima com as mãos abertas em sinal de oferta, delas brotam uma série de rosas que formam o continente americano. O que significa que a vida de Rosa é um exemplo que se extende a toda a humanidade, mas especialmente à sua terra, América Latina...entre os povos e pessoas com quem ela viveu e aos quais ofereceu a  sua vida por amor a Deus. ü Encontramos um livro, simbolo do estudo dominicano presente tanto na obra escrita de Rosa como na sua própia formacão; ü À esquerda vemos a cabana na qual Rosa se entregava à oração e à contemplação, a disfrutar dos momentos de intimidade e amor com o seu Senhor. ü Por último encontramos um pequeno grupo de pessoas que representam os campos de pregação e de missão a que Rosa se dedicava: as crianças, os doentes, os indigenas

Dominismissio: Cores diferentes

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Seis dias desde quarta-feira, seis dias de cores diferentes. Do sotaque vimaranense ao sotaque alentejano, viemos nós, país abaixo até ao Alandroal, terra do calor, diziam eles. Das noites ventosas, aos dias calorentos, já pintámos o arco-íris. Desde o primeiro dia que tenho uma mensagem na cabeça, “Estar é importante, mas Ser e Estar ao mesmo tempo faz maravilhas”, as Irmãs começaram a semana com esta frase, e desde aí tem sido a minha inspiração. Estar pode não ser difícil, mas Ser é saírmos da nossa zona de conforto. E saírmos da   nossa noza de conforto tem sido como acordar de manhã. Pode custar no início, a meio do caminho já vemos o sol no canto do olho, no fim não queremos voltar para a cama. Gabriel Gil Santos

Até Santiago...

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A manhã da última segunda-feira de julho começou cedo para nós que tínhamos como destino Santiago de Compostela. Eu que fazia a peregrinação pela primeira vez não tinha a mínima ideia daquilo que estava à minha espera...  E num simples piscar de olhos o desconhecido tornou-se conhecido, o longe ficou mais próximo e as inseguranças que tinha em relação a toda esta aventura foram convertidas numa enorme vontade de regressar. Regressar a Santiago. Regressar ao caminho. Àquele caminho que todos nós percorremos, passo após passo, quilómetro após quilómetro… Mesmo com dores, mesmo com bolhas, mesmo com todas estas adversidades que nos podiam fazer desistir mas que, pelo contrário, nos deram mais força para continuar a caminhar. Continuar a caminhar, não importa as dificuldades, é uma das lições que tiro desta peregrinação. Continuar a seguir o caminho que Deus mete à nossa frente. Este caminho que por vezes é feito na escuridão e que outras vezes é feito na luz, que por vezes é fácil