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ENTRE TANTOS - Tu és obra de arte de Deus

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No outro dia, esta frase apareceu-me pelo feed do Instagram e não me saiu da cabeça o resto do dia. Marcou mesmo, sabem? Imaginar-me arte, imaginar-me beleza, imaginar-me como algo sublime, imaginar-me manifestação dos sentimentos, experiências e personalidade do meu Criador, digna de ser contemplada e admirada… não dá para entender a dimensão de tudo isto! Mas depois pensei em S. Paulo que fala em como cada um de nós é um vaso de barro que transporta a maior riqueza de si. Pensei nos relatos da Criação, em que Deus nos molda com as suas próprias mãos e nos dá vida. Em pequenina, lembro-me de me maravilhar com uma loja de artesanato em Santa Luzia, cheias de peças de artesanato de olaria com funções distintas, desde o vaso para a planta crescer, desde a caçoila para cozinhar, desde o assador para a chouriça, desde o prato para servir, desde a caneca para beber. E meti-me no seu lugar: Eu, Ana-Caneca, encontrada por alguém que disse: “Era mesmo disto que andava à procura!” e que de

Uma mulher especial

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Hoje escrevo sobre um tema que acho que toca os jovens e os menos jovens... Mas um tema que assusta muito e que poucos vão ler até ao fim, logo coloca-se a questão, porque escrevo? Em primeiro lugar a um nível muito pessoal como catarse, mas sobretudo, porque muitos jovens ou menos jovens também precisam desta catase, de enfrentar este assunto, que às vezes parece tábu, refiro-me à MORTE.  Chamava-se Maria da Conceição, ou melhor, Ir. Conceição, como sempre a conheci, foi minha Irmã, minha amiga e até minha "mãe", vivemos juntas em Lisboa e 6 anos em Aveiro. Mulher simples, que apreciava as pequenas coisas: o mar; as flores, e como gostava de flores e de fazer arranjos; o canto, a música como forma de oração; a comida, sempre boa, mesmo quando esta sofria de defeito ou excesso de algum condimento. Valorizava o termos alimento e sofria por todos os que não tinham, mais do que com os de África ou outro país longíquo, eram aqueles que estavam perto que mais a incomodavam. E

ENTRE TANTOS - Meu querido Frei Vassoura

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Conta-se que certo dia um irmão perguntou a São Martinho de Porres o que faria se Jesus viesse naquele preciso momento. São Martinho de Porres varria nesse momento o pátio do Convento da Nossa Senhora da Rosário, em Lima (Peru) onde havia há tantos anos tinha começado o seu sonho de uma vida para Deus. Limitou-se a sorrir e a relembrar todo o seu caminho até então. Filho de fidalgo espanhol e de mãe panamenha, Martinho era um mestiço e, assim sendo, teve sempre de viver com superioridade colonizadora branca. Aprendeu o ofício de cirurgião, barbeiro e dentista por ordem do seu pai. Martinho era exímio no que fazia, todos gostavam de a ele se dirigir. Talvez porque de todas as vezes que em jovem passou em frente ao convento e rezava o rosário, vinha fortalecido com o sentimento de que viver o mandamento do amor de Deus era dar-se aos seus irmãos com todo o seu coração e com toda a sua alma. De facto, era assim que sempre foi recordado: pela sua dedicação a todos e cada um. Inspira

ENTRE TANTOS - Ser Emanuel

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Muitos já me conhecerão, mas para quem me está a ler pela primeira vez: Olá, muito prazer, sou a Ana Emanuel Nunes !  A minha história começou há 28 anos quando dois enamorados que trocavam cartas e namoravam a três disseram o seu “sim” e quiseram ser rosto do amor de Deus na vida um do outro na reciprocidade total. Fruto deste amor, um a um vieram a este mundo três bonitos rebentos que ficaram gravados desde início com o nome mais bonito: Emanuel. Sim, os meus pais levaram à letra “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel”. O David Emanuel, a Sara Emanuel e a Ana Emanuel cresceram juntos, no meio de zangas e cumplicidades, em casa, nos escuteiros, na escola e no conservatório de música, unidos por este nome para sempre. Na escola, naturalmente sempre fui a Ana Emanuel, pois no meio das Anas Carolinas, das Anas Ritas e das Anas Sofias as professoras tinham que me distinguir. Por outro lado, nos escuteiros e no conservatório, sempre fui a A

Dia da Congregação

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"Celebramos o Dia da Congregação, o 151º aniversário da abertura da primeira comunidade,  no Bairro de Alfama – Lisboa, constituída por duas irmãs: Maria José Barros de Castro, portuguesa e Ir. Madalena Martin, inglesa. O Dia da Congregação é o nosso Dia de Ação de Graças ! É Dia de Ação de Graças pelas maravilhas operadas por Deus, quer em Teresa de Saldanha, que deu início a esta Obra, quer nas diversas Irmãs, que, em distintos locais e culturas, lhe deram continuidade."* Num país onde é proíbida a existência de Congregações religiosas, onde a hostilidade era muita, impedida pelo pai de ir para o estrangeiro consagrar-se a Deus, Teresa percebe que o seu caminho é fundar, enviar, manter e sustentar esta obra!  "A Madre Fundadora soube incarnar, no seu tempo, com coragem e santidade, a mensagem evangélica. É necessário que, fiéis ao sopro do Espírito, nós as suas filhas espirituais continuemos este testemunho no tempo, imitando sua criatividade com um

Festival das Sopas - VTS - Aveiro

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O VTS (Voluntariado Teresa de Saldanha) vem mais uma vez realizar o seu Festival das Sopas, agradecemos muito aos Restaurantes que nos apoiam e a si... Contamos consigo para mais um evento espetacular...!!!

O Arcebispo de Trento

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Viana e Braga celebram canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires "As dioceses de Viana do Castelo e Braga celebraram no sábado e domingo a canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires, decidida pelo Papa Francisco. Este domingo, pelas 15h30, celebra-se a Eucaristia de ação de graças na catedral da Arquidiocese de Braga, que será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, com a leitura do decreto de canonização. O anúncio da canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires aconteceu a 6 de julho deste ano; no texto publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé refere-se que o Papa Francisco “aprovou os votos favoráveis” dos membros da Congregação para as Causas dos Santos e estendeu o culto litúrgico em honra ao arcebispo português a toda a Igreja, “inscrevendo-o no livro dos santos” por “canonização equipolente” (dispensando o milagre requerido após a beatificação)." In eclesia Que interesse tem hoje a figura de u