Natal sem nada
Foto: El País - "nenhuma violação de direitos autorais pretendida" |
Sempre foi uma das minhas festas favoritas, nalguns anos passado em família alargada com tios, primos e era uma alegria. Noutros anos sozinhos os 3, a minha mãe fazia um chocolate grosso, isso ou alguma bebida, consoante a idade e os doces! Mas o mais doce não era nem o chocolate, os bolos, ou o arroz doce, o mais doce era que me sentia também presépio, que me sabia amada, muito amada.
Vejo a loiça festiva, os
efeites de Natal, os doces e tanta coisa que necessitamos… De coração rezo por
todos os refugiados, todas aquelas vitimas de tráfico, todos aqueles que na sua
dor representam a família de Nazaré, só que, em situações mais difíceis… E a
verdade é que por muito que queira imaginar aquilo que passaram e que passam
neste momento, não consigo.
Também não consigo ignorar,
esquecer… Rezo na minha impotência…
Jesus nasceu à 2000 anos, mas nunca O terei conhecido ou entendido se não O amar e servir nestes que tudo
deixaram, tudo perderam…
A lirtugia da missa da noite
de dia 24, no Evangelho relata o nascimento de Jesus, já que Maria e José se
vão recensear, para isso viajaram da Galileia à Judeia (Belém), é na paz, na
esperança e na alegria que o menino é acolhido! Mas também este nascimento é um desafio para
todos:, para Maria, José, os pastores, os reis. São os pastores que recebem a mensagem: «Não temais, porque vos
anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de
David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal:
encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa
manjedoura»
Termino com poesia, porque há gente que expressa o "Mistério", como eu não o sei exprimir!
Santo Natal!
Jesus
árvore do mundo
flor do vento
palavra do começo
madrugada
de tudo
Deus de joelhos
homens de pé
longo caminho de
Nazaré a Belém
a paz custa
mas vem
Fr. Bento Domingues, O. P.
(Ir. Flávia Lourenço, op)
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