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JMJ: Fazer memória

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As JMJ começaram, oficialmente a 22, com a missa de Abertura, presidida pelo Monsenhor José?, Arcebispo do Panamá. Se de manhã conhecemos um dos bairros menos favorecidos do Panamá, foi um consolo, perceber o quanto este pastor conhece o seu rebanho, destaco a frase: "Que nenhum pequeno tenha medo de sonhar..." Arcebispo do Panamá Visitamos algumas Igreja, nomeadamente, a de São José, com a exposição das cenas do Natal. Esta Igreja para além dos dados históricos, foi construída no Panamá Velho, queimada pelos Piratas e reconstruída no Panamá Novo. Conta uma lenda que um frei (Agostinianos Recoletos) mandou pintar o altar de branco para o salvar do Pirata Morgan, de quem conseguido esmola, tão pobre parecia o lugar.  O Casco antigo surpreende pela beleza das Igrejas, agora património da UNESCO e, pelo abandono e pobreza, pelas crianças, algumas tão pequenas que mal falam, que deambulam na rua pedindo a atenção de uma foto. Ou seja o Panamá é um país de oito ou oit

JMJ: São Tomás de Aquino

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Hoje acordei com calma, acho que o meu corpo já se está a habituar à ventoinha, ao barulho e ao fuso horário, a Sónia, que tão bem nos acolheu, hoje quis preparar-nos um pequeno almoço tipicamente panameno. Enquanto a senhora estava atarefada na cozinha e as minhas colegas esperavam na sala, vim para o quarto rezar, abri a liturgia e tive um choque, dia de São Tomás de Aquino, mas como é possível se o dia dele é a 28 de Janeiro ? Pois com este calor é difícil perceber que estou em Janeiro... São Tomás e as JMJ, que relação? Lembrei-me da paróquia N. Sra de Lourdes, da capela do Santíssimo, com o Senhor exposto, de como em cada visita vi aquela capelinha sempre com gente... E na sua maioria jovens...  Depois Lembrei-me do Parque Omar, onde havia a festa da Juventude, dos concertos, da brisa fresca, mas a quente tenda de Oração estava cheia de jovens em Adoração... E no sábado a vigília para algumas pessoas começou na confusão, do acolhimento ao Papa, de tal forma que o

JMJ: Privilégios

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Já estamos no Campus São João Paulo II, partimos às 9:00 de casa, das simpáticas famílias que nos acolheram. Fizemos uma parte de autocarro e percorremos a pé os últimos km. que afinal, eram menos do que esperavamos. Estava previsto o recinto abrir às 14h. Mas com o aglomerado de pessoas à porta, abriu às 12h. Apesar de algum alívio dado por algumas nuvens, o sol queimava, uma das jovens comentou, "só uma grande fé, aguenta esta gente neste calor", o pasto em cima do qual estamos nalguns sítios já nos presentiou com iguanas e outros habitantes desalojados por nós. Realmente os Festivais de Verão resultam bem numa praia fluvial, aqui o aliciantes de os jovens estarem juntos ou até de conhecerem pessoas novas ou iniciarem relações no seu grupo pode ser uma motivação inicial, mas se não passar para o plano espiritual tenho pena do jovem e do grupo, só a Fé, o Pai de que nós falava o Papa Francisco ontém, o "abbá de Jesus Cristo", só a relação pessoal com uma

JMJ: TEMPO DE CONVERSÃO

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Hoje no dia da conversão de São PAULO, o programa da JMJ põe a tónica no sacramento da Reconciliação, foi com estas ideias que, D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca de Lisboa explicou que hoje em vez de catequese é missa, a Eucaristia começa com a Liturgia da Palavra, a homilia e a catequese são em simultâneo, ao que se segue a Reconciliação para todos os que queiram reconciliar-se.  A catequese centrou-me em Saulo,  que estava morto e provavelmente "São Paulo até concordou com a morte de Cristo, é tomado por Jesus.  Mas a conversão é ser apanhado por Cristo. Não vos dá que pensar que tão longe, noutro continente, noutra língua estejamos aqui pelos mesmos motivos de São Paulo?" - Questionou-nos o Senhor Cardeal, afinal hoje é o dia da Via Sacra, de fazer caminho com Jesus! E depois da Eucaristia terminámos com foto e muita alegria..  Para mim a alegria de Encontros, de amizades entre Portugal e o Brasil. Porque mesmo sem net, ou até sem telemóvel, acontecem pequ

JMJ: A FÉ

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Dia 21, a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima vinha para a nossa paróquia, estava previsto chegar às 21:30 , quando chegámos à Igreja eu não vinha preparada para aquela enchente... Enquanto fui buscar os Kits perdi-me dos companheiros. Com o telemóvel sem bateria, tinha combinado encontrar-me com uma jovem brasileira, mas não tinha como contactar, não visualizei ninguém conhecido. Na ausência de lugar nos bancos, encostei-me a uma parede e abstrair-me da balbúrdia em redor, sentei-me no chão fresquinho, puxei o terço, agradeci a Deus por ter inspirado a Catarina o conceito de "cela interior", espaço interior de encontro com Deus. Ouviu-se foguetes, os jovens foram para a rua formar um cordão com velas para acolher a imagem, debalde esperámos.  Voltei à minha cela, na minha cabeça rezei as emoções, a chegada à este país, o acolhimento, o belo passeio que demos hoje , o bio-museu, com plantas de tantas cores, pássaros, suas melodias e cheiros, a pobreza

As JMJ numa ótica OP (Dominicana)

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Hoje , 22, de manhã vivemos um tempo op (Ordem dos Pregadores, Família Dominicana) com jovens de todo o mundo, Irmãs e Padres, na casa das Irmãs Dominicanas Romanas da Anunciação. As Irmãs estão num dos bairros mais pobres, Curundu . O Panamá é um país cheio de contrastes, sobretudo a nível social. Depois de rezar Laudes, o Mestre Geral, Frei Bruno Cadoré, respondeu a algumas perguntas dos jovens, referiu um ditado, "Durante os anos de catequese os jovens entram pelas portas, ao fim desse tempo saem pela janela." Então explicou no pontificado do Papa Francisco o caminho até este Sinodo. "Depois do Sinodo os que não são tão jovens têm de compreender que os jovens são atores de direitos iguais. A Igreja não é um sítio para escutar, mas é comunidade, para começar uma conversa nova. Não estamos sempre de acordo, mas temos de viver juntos, a conversa nos leva a procurar caminhos juntos. Resumo do Sinodo: Escutar para conversar Conversar para ser comunidade/ frate

JMJ - Deus dos imprevistos

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Como falar deste início de Jornada e do Panamá? Chegar às 5:30 da manhã, esperar à porta de uma Igreja, onde as missas se sucedem, de fora ouvem-se os cânticos e as palmas... A Igreja sempre cheia com muitas crianças.. Duas voluntárias acordadas às 6 da manhã, pelo telefone para nos receber.. Um esforço e uma capacidade de acolhimento que se traduziu em muitos cafés quentes comprados no café da esquina para os voluntários. Após sermos apresentados no fim da Eucaristia, grupo folclórico local, veio dançar e cantar mostrando as suas tradições, acolhendo... Fomos separados pelas famílias, com muitos "bien venidos"... As horas foram passando até cada um ser acolhido! Ficámos duas de Aveiro... numa animada conversa, a jovem que nos recebia, trabalha na organização... Banho, almoço típico cozinhado com rapidez e carinho pela nossa anfitriã,numa simplicidade e alegria que me cativou o coração... Tínhamos terminado o almoço e veio uma surpresa, a mãe da jovem panamense,