As JMJ numa ótica OP (Dominicana)


Hoje, 22, de manhã vivemos um tempo op (Ordem dos Pregadores, Família Dominicana) com jovens de todo o mundo, Irmãs e Padres, na casa das Irmãs Dominicanas Romanas da Anunciação. As Irmãs estão num dos bairros mais pobres, Curundu.
O Panamá é um país cheio de contrastes, sobretudo a nível social.
Depois de rezar Laudes, o Mestre Geral, Frei Bruno Cadoré, respondeu a algumas perguntas dos jovens, referiu um ditado, "Durante os anos de catequese os jovens entram pelas portas, ao fim desse tempo saem pela janela." Então explicou no pontificado do Papa Francisco o caminho até este Sinodo. "Depois do Sinodo os que não são tão jovens têm de compreender que os jovens são atores de direitos iguais. A Igreja não é um sítio para escutar, mas é comunidade, para começar uma conversa nova. Não estamos sempre de acordo, mas temos de viver juntos, a conversa nos leva a procurar caminhos juntos.
Resumo do Sinodo:
Escutar para conversar
Conversar para ser comunidade/ fraternidade = sinodalidade...
Fraternidade para mudar"
Como Dominicanos, temos de "dar o tom branco no negro da capa, dar boas notícias, dar esperança. O Movimento Juvenil não é um grupo Pastoral, com um capelão que diz o que fazer...Antes de ser domicos, somos cristãos."
Os Irmãos filipinos, colocam a questão do governo falar mal/ presseguir a Igreja, então como os jovens Dominicanos podem viver isto? O Mestre lembrou que quem "pressegue os outros geralmente mente. Nós somos a Ordem da Verdade, não os donos da Verdade. Discernir as mentiras é o caminho da Verdade, mas não é fácil resistir à violência."
Outra questão da América latina, "Vivem-se as desigualdades, nalgumas situações reforçadas pela Igreja católica. Que recomendações nos daria?
1. Uma das conclusões do Sinodo foi dizer que a Doutrina Social da Igreja seja realmente vivida como Doutrina Social
2. As comunidades devem ajudar-nos a resistir a todas as formas de corrupção... Falar com os outros ajuda...
3. Tratar de estudar juntos para entender os sistemas da desigualdade, como Montesinhos e Pedro de Córdoba... Para poder mudar. Nas vossas províncias ou Congregação dêem prioridade a este caminho!" Foi muito bom estarmos em família.
Quando terminou a celebração Op, o Frei Rui Lopes, op falou-nos do trabalho daquela comunidade de 4 Irmãs, que assistem das 6h. às 13h 800 crianças com pequeno almoço e almoço, fazem a celebração da Palavra, uma vez que não conseguem um capelão.
À saída um polícia não nos deixou voltar para traz sozinhos. Fomos escoltados, acompanhado gentilmente por este Polícia, dois de bicicleta e um carro. Fez-nos dar uma volta enorme para nos afastar do bairro, ouvimos falar na paróquia dos muitos emigrantes que são abrigo à, mas parece todos foram de férias...
Senti um orgulho enorme Mas senti orgulho destas Irmãs Dominicanas no Centro passam 800 crianças das 6 da manhã às 13. Dão o pequeno almoço e almoço... Há 50 anos, nunca uma Irmã teve problemas no Bairro, são apenas 4. Nas ruas da cidade a cada passo 2 polícias ou mais, vamos encontrando todas as forças policiais.
Depois na missa de Abertura, o Arcebispo do Panamá, D. José Domingo Ulloa Mendieta, O.S.A. na sua homilia entusiasta pedia que "nenhum pequeno tenha medo de sonhar", passando a imagem do Bom Pastor que guia na procura do alimento, mas na liberdade!
Bendito seja Deus, abençoado seja o Panamá com estas Jornadas.
Ir. Flávia Lourenço, 

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