8 de janeiro
Dia 8 de janeiro de 1916, Teresa de Saldanha de Oliveira e
Sousa, entrega a sua alma ao Senhor, da forma discreta e confiante com que
sempre viveu! Despojada de tudo, com a implantação da Republica de 1910, viu
presas, expulsas do país ou enviadas para a família as suas filhas, as suas
domicanas, cuja formação, custeou, acompanhou… Amou! Todas dispersas, exceto em
Braga, no Instituto Monsenhor Airosa; em Lisboa, nos Cardais e na Parede nesse
mesmo ano foi possível abrir uma pequena comunidade.
Cada comunidade, cada casa que preparou com cautela e prudência,
cujos métodos de trabalho, fosse na área da saúde ou da educação, eram admirados
e respeitados por todos, tudo foi fechado, devassado… Nem a Casa de Benfica,
paga com tanto esforço, ao longo dos anos, colocada em seu nome, foi respeitada…
Se em 1910 tudo lhe foi tirado, o Espírito Santo serviu-se
desse fato para que as Irmãs iniciassem a missão “ad gentes”, no Brasil, na
América, na Holanda, a Congregação continuou a fazer o bem… E é nessa aurea de
esperança, e de renascer das cinzas, que Teresa deixa esta terra, na humilde
casa, na Rua Gomes Frei, onde viveu com simplicidade os ultimos anos da sua
vida.
Hoje a Obra continua, com dificuldades, porque “se a obra é
de Deus, tem a marca da cruz”! E hoje renovam os seus votos, várias Irmãs, em
vários países, aqui em Portugal, a Ir. Ana Margarida, em Estremoz e a Ir.
Liliana em Aveiro!
Rezemos por elas, que o Senhor as sustente na sua caminhada!
Ir. Flávia Lourenço, op
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