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II - Catarina de Sena - Inspira... Inspira-te...

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2º Dia – 23 de abril    Ser a ovelha negra da família ou fugir aos planos que os pais tinham para nós? Creio que esta é uma temática atual nos nossos dias… Claro que com a dose normal de amor, os pais rapidamente largam os seus sonhos quando percebem que as escolhas dos filhos lhe dão plena felicidade. Mas também entendo a dor que pode causar passar uma infância, uma adolescência e até mais anos acompanhando fazendo de motorista e agente de um pequeno músico ou desportista e um dia a criança que já é grande desiste de tudo! Ou o contrário como me contou alguém… Notas brilhantes e agora filha vais para medecina? Engenharia? O quê música???? Imagino os olhos esbugalhados e é assim de olhos esbulhados que imagino Lapa, a mãe de Catarina de Sena, no dia em que a sua querida filha decidiu cortar o cabelo, algo impensável, com exceção para as criminosas, em plena idade média. Carla Taveira LEITURA: Uma pomba na cabeça de Santa Catarina Catarina passava todo o tempo

I - Catarina de Sena - Inspira... Inspira-te...

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1º Dia – 21 de abril Recordações de Infância  – Quem as não tem? Recordações de infância  A minha mais antiga confunde-se entre recordação   e construção da estória, tantas vezes contada pela minha mãe, devia ter uns 3 anos e fiquei em casa sozinha com a minha avó materna. Quando a minha mãe voltou, encontrou a minha avó aflitíssima, pois eu havia usado o pó de lavar a louça (sim, pó, em 1978 era isso que se usava) e vinagre para fazer… talvez bolo para as bonecas, numa cadeira de buínho (uma espécie de palha que se usa no Alentejo). A verdade é que essa cadeira ficou tão branca que passados quarenta anos ainda está mais branca que as outras… E tu, qual a tua memória mais antiga? LEITURA: A primeira graça mística de Santa Catarina. Santa Catarina foi a 24ª, a penúltima filha de seus pais Jacopo Benincasa e Mona Lapa, nasceu em 1347, em Fontebranda, Sena, Itália. Aos 6 anos de idade, teve sua primeira visão. Isso aconteceu ao ir para a casa de sua irmã Boaventura, na co

Tradição: N. Senhora da Boa Nova

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Tinha apenas 5 anos de idade quando num domingo soalheiro de Pascoela fui, pela primeira vez, com a minha avó Antónia, até à Vila de Terena conhecer o Santuário da Senhora da Boa Nova. Cedo percebi que o dia era de festa, pois a minha mãe vestiu-me um vestido e colocou-me um grande laço vermelho no cabelo.  Em Terena, entre os olivais estava uma bonita capela e lá dentro a imagem de uma senhora de rosto perfeito, vestida de branco e com um menino ao colo. A quem se dirigia a seguinte oração: “Senhora da BOA NOVA, Escutai nossa oração Pois nos momentos de prova, BOA NOVA é a nossa proteção! Aqui vem sempre o teu povo, Renovar o seu louvor E hoje canta de novo, Boa Nova é nossa mãe Nosso amor!” Senhora da BOA NOVA protege as nossas famílias, as nossas casas, as nossas colheitas. Mãe a ti entregamos as nossas dores e os nossos amores. A fé no Alentejo é vivida de forma diferente. Ela existe! Está enraizada nas gentes, mas expr

ENTRE TANTOS - Maria Madalena

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Todas as Páscoas são para mim especiais, desde pequenina quando corria as casas dos vizinhos dos meus avós para beijar a cruz o máximo de vezes, quando brincava com a vela na vigília pascal (ups, ainda brinco...), quando queria levar com a água benta bem em cima, quando montava o oratório em plena mesinha da sala de estar com a minha Bíblia, o meu terço, a minha coleção de livros com as histórias de Jesus que os meus padrinhos me deram, uma cruz, uma vela e os naprons que a minha avó me fazia para tudo embelezar. À medida que fui crescendo, fui indo além desses sinais físicos e fui começando a prestar mais atenção aos pormenores desta história que mudou toda a História. Nestes últimos anos, tem sido bastante engraçado como naturalmente me tenho detido a viver a Páscoa debruçada e imersa numa personagem do evangelho. Surgem as dúvidas, as questões: "porque agiu daquela maneira?", "porque lhe terá acontecido isso?" entre muitas mais. Encontro algum entendimento p

COMPLETAS COM… PÁSCOA OP

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                                                                                       ID reunião ZOOM: 876 7591 7939 Senha: 002911 C: Deus, vinde em nosso auxílio R: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos C: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo R: Como era no princípio agora e sempre, ámen. INTRODUÇÃO:: (Carla Taveira) O Mestre Geral da Ordem Dominicana, o Frei Gerard Timoner III, recebeu a proposta dos seus irmãos em Santa Sabina de enviar uma saudação e oferecer umas palavras de esperança nesta Páscoa tão fora do comum neste tempo de pandemia. Mas não quis, ou como ele disse, não podia fazê-lo sozinho. Assim convidou os nossos Irmãos que serviram a Ordem como Domingos e que são símbolos da nossa unidade como dominicanos. Unimo-nos hoje aqui também a eles e a toda a família dominicana, refletindo e rezando cada uma das suas palavras para nos ajudar a melhor viver e sentir esta Páscoa tão especial. CÂNTICO:: SÓ DEUS BASTA (Ana Emanuel) Tu nada tem

Criatividade ou desafinação?

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Apesar de estarmos fisicamente separadas por andares, de forma a proteger as Irmãs mais frágeis de apanhar o vírus covid 19, é o Senhor que nos une, Ele ressuscitou... Enche o nosso coração, por isso, desejamos a todos uma BOA PÁSCOA! Que O deixemos passar e ficar na nossa vida... Rezamos por cada um... E porque a fraternidade ou o "Amor", de que nos fala São Paulo no Hino à Caridade (1Cor.  13,1-13), é criativo, a resposta não se fez esperar: Tal como  outras famílias é assim que a minha está a viver a Páscoa, ficando em casa, procurando proteger, salvaguardar o outro, os outros, os que de forma competente e dedicada trabalham connosco e, de forma escondida, porque o amor manifesta-se, mas também é discreto, num andar e no outro rezamos... Por ti e por tantos... conhecidos e desconhecidos...   Boa Páscoa! Ir. Flávia Lourenço, op

: (Domingo de Páscoa)

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