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Santa Joana, roga por nós...

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Hoje, dia de Santa Joana princesa, que recusou as riquezas e escolheu viver numa pequena vila, Aveiro, como Dominicana! Para a cidade de Aveiro, ela é "Santa" tendo mesmo licença eclesial para assim ser designada. Para ser reconhecida por toda a Igreja como "Santa" decorre o seu processo de canonizaçao!  Partilho esta Oração feita nestes tempos de pandemia!  Oração diocesana a Santa Joana:    "Santa Joana, Padroeira de Aveiro, hoje dirijo-me a ti, em or ação. Neste tempo de pandemia do Covid-19, lembro a caridade que exerceste em favor dos pobres e dos necessitados que viviam em Lisboa, quando ainda novita habitavas no paço da rainha. Agora, que os aveirenses, de quem te fizeste concidadã, imitem os teus gestos, indo ao encontro dos que sofrem a pobreza por falta de emprego, de salário e de bem-estar. Hoje dirijo-me a ti, que foste corajosa, recusando qualquer dos casamentos de política que não eram de amor; por isso, te viste obrigada a deixar a Corte e a vire

Ir. Rosália: missionária

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(cont. 2ª parte) Quando professei, isto é, fiz os primeiros votos de pobreza, castidade e obediência, achava-me indigna de tão grande graça. Aqueles 20 meses que precederam a minha profissão foi o tempo mais delicioso da minha vida. Recebi graças muito grandes que me moldaram. Eu sentia que estava a acontecer em mim uma verdadeira metamorfose. Trabalho, oração, silencio, recreação, Eucaristia diária e Sacramento da Reconciliação mensal, tocava todas as fibras do meu ser e me preparava para a missão ad gentes que me esperava. Depois de professar passei para o grupo da comunidade. Em   setembro de 1959 o primeiro grupo de 8 irmãs foram para terras além mar. Quatro foram para Angola e 4 para Moçambique. Eu era uma noviça fresquinha. No ano seguinte, 13 meses depois, fiz os primeiros votos de consagração. Passei a pertencer ao grupo de professas da Comunidade, já podia ir para outras paragens. Alguns meses depois, a Madre Sagrado Coração de Jesus num dos recreios pergunta a todas: que

Da terra ao Convento

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Ir.  Rosália com o laço na cabeça Eu Rosália Moreira Marques Lincho, nasci às 7 horas do dia 11 de agosto de 1938, uma 5ª feira, quando nessa altura a Igreja Católica fazia a memória de Nossa Senhora da boa morte. e era a Festa da Padroeira, no meu lugar, no 2º domingo de Agosto, com a invocação de Nossa Senhora da Piedade e, ainda hoje se festeja nessa data. Cresci muito feliz e regateira que precisava da correção frequente. (...)  Dia 1 de Janeiro de 1939 fui adotada, como filha de Deus, pelo Batismo, com grande pena minha de ficar tanto tempo á espera desta graça. Chegou a altura de ir para a escola, lá andei aos trambolhões. Meu pai tinha tirado da escola a minha irmã anterior por a professora lhe bater, sem pés nem cabeça, quando não respondia à aprendizagem desejada.   Então a Rosália foi um ano    para o  colégio que havia na terra.  No ano seguinte  estudei  numa senhora particular onde, no decurso do ano apareceu um vaso de flores partido e depois dos outros 3 c

ENTRE TANTOS - Sou também, Etty, uma ajoelhadora em treino

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Comecei esta quarentena com uma montanha de livros por ler. A verdade é que os vou comprando, ou nas oportunidades imperdíveis da feira da ladra, no OLX e sim, volta e meia, quando não encontro usados, compro novos. Quando era pequenina, era utilizadora assídua da biblioteca mas, nos tempos que correm, torna-se muito, muito difícil, infelizmente, cumprir com as datas de devolução.  Já ouvira falar do Diário de Etty Hillesum. Pouco mais sabia que era uma jovem adulta judia que vivera em pleno Holocausto e que, no meio daquele terror, conseguira morrer firme na fé em Deus e na beleza que era a vida. Fascinou-me logo: se eu tinha adorado Anne Frank, quando era adolescente, tinha tudo para também adorar a Etty na flor da sua juventude como agora me encontro também. Comprei o livro no verão e acabei por o começar a ler finalmente na semana santa. Não nego que lê-lo apenas recentemente me fez todo o sentido por isso ainda bem que esperei. Há razões que a razão desconhece, mas há sin

Vocação: pastorícia

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Carla Taveira, 2018 Hoje é um dia que junta 3 comemorações, ou intenções, se quisermos especificar cada aspecto: Dia do Bom Pastor, Dia de Oração pelas Vocações "de especial Consagração" e Dia da Mãe. É verdade que as 2 primeiras estão muito ligadas, aliás creio que ambas as 3 estão ligadas.  Para as crianças que pensam que o frango veio do supermercado, ou para os jovens que nunca viram uma noz com casca não sei até que ponto conseguimos transmitir o amor de Deus com a imagem pastoril. A imagem do pastor, no tempo de Jesus ou no tempo do meu avô é clarissima, prefigura este Jesus, que nos ama de tal forma que a cruz testemunha e que vezes sem conta nos perdoa e nos vai buscar ao colo, e que quando sonhou a nossa vocação, a sonhou na certeza  de concretizar quem somos e como podemos ser mais feliz aqui... É verdade que texto do Bom Pastor e o Salmo 22 (23) ou as multiplas adaptações musicadas para os jovens são muitíssimo usados em orações e dos mais conhecidos dos Ev

Completas com... 30 abril 2020 - Ecos

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Rezar... Deixar o coração falar... O corpo relaxar... Ler, ver, ouvir com o coração... Deve ser por isso, que para as crianças e para alguns idosos rezar é tão fácil quanto respirar... Porque as crianças ainda não usam certos mecanismo de defesa, certos subterfúgios, diz-se o que se vè e o que se pensa... Os idosos alguns, devido às circunstâncias também entem num modo de autenticidade, assustadora... Rezar juntos aconchega-nos, mesmo que uns estejam no Brasil, na Albânia e do Algarve a Guimarães os outros todos... Rezar juntos facilita a audição para o divino e ontém rezámos juntos... Fica aqui a nossa Oração para quem tiver tempo... Bem hajam!  POEMA:: "The Space between" (P. Murray,op) O que aconteceu foi para mim Uma espécie de milagre Como ser de repente capaz De respirar debaixo de água O espanto de encontrar Ser possível de novo acreditar E de encontrar o espaço Para respirar e respi

Receber o Crisma em tempos de Pandemia

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Antes de todo este tempo de pandemia que estamos a viver, tinha uma data marcada na minha cabeça: 13 de junho, o dia em que iria receber o Crisma. Com os tempos que vivemos, comecei a acreditar que realmente tal não acontecesse, pois, um dia tão importante como este não podia ser celebrado com meia dúzia de pessoas. E aí é que eu me enganei. A minha catequista, assim que possível, informou-nos que o nosso Crisma iria realizar-se no dia 13 de setembro e que tínhamos um caminho longo a percorrer para preparar esse dia.  Receber o Crisma é muito mais do que receber um papel que nos diz que podemos ser madrinha ou padrinho como muitos acham. Receber o Crisma é muito mais do que um simples papel, é consciencializarmo-nos das nossas responsabilidades enquanto cristãos, é assumirmo-nos cristãos agora que temos um pouco mais de consciência do que é ser cristão, é avançarmos na fé, para mim, é como se nos aproximássemos mais um pouco de Deus… Com esta preparação que tenho vindo a fazer, vou per