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A mostrar mensagens de agosto, 2018

Dominismissio - o 1º Dia

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Testemunho da Cátia O meu nome é Cátia Marques, tenho 24 anos, sou natural da Trofa, distrito do Porto e esta é a primeira vez que estou a viver esta experiência de ser voluntária no Dominismissio. Na realidade, acho que estava na hora de me dar aos outros e nada melhor que começar neste campo de trabalho. O objetivo este ano é “desinstalar”, ou seja, “sair da zona de conforto”. Só passou ainda um dia, mas sinto que sou desafiada a cada minuto, mas são esses desafios e esses “desapegos” que nos fazem crescer enquanto pessoas. Mas a pergunta que se impõe é: crescer como? Sozinhos? Nem pensar! Deus está connosco e náo nos larga. Hoje ouvi a irmã Ana dizer “ Deus não nos larga e espera o tempo que for preciso”. Eu esperei até esta idade para iniciar este desafio e tenho a certeza de que sairei dele uma pessoa renovada e cheia de fé. Quando acordei, não sabia ao certo o que me esperava. “Deixaram-me”, pela primeira vez na minha vida, num lar. Claro que já falei com idosos, faço iss...

Dominismissio VII - O início

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Foi em Outubro de 2017, que fiz este caminho pela 1ª vez, que o carro parou na berma da estrada e na realidade, apesar das obras, da sinalização, de algumas intervenções procurarem projetar o futuro... Ali havia sido, um cemitério, usando o termo mais suave que me ocorre... aquando dos incendios desse ano!!! Tanta gente ali havia morrido quando pretendia fugir... A manhã passou-se assim, conhecendo pessoas e ouvindo histórias... De cada casa contavam quem morreu... Como tinham escapado.. E agradeciam  a vida a Deus e a nós por estarmos ali.... Senti a impotência perante a dor de uma mãe que perdeu a filha... Senti a minha fragilidade perante a recuperação lenta de quem recuperava a pele, o corpo e o espirito às queimaduras... Ouvi estórias de revolta, de quem desacredita das trapalhadas dos apoios...  Vi a dor no senhor com a idade do meu pai, que limpava as oliveiras dos ramos queimados... Com a tristeza de quem já não as voltaria a ver com azeitona... Ali soz...

A despedida

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Hoje foi o dia da despedida, nunca pensámos que nos custasse tanto dizer adeus aquelas crianças. Foi pouco tempo mas foi intenso, demos tudo, o melhor de nós, mas elas conseguiram dar-nos muito mais, mesmo sem saberem... os sorrisos, as flores que carinhosamente colhiam para nos dar, os desenhos, os abraços, o brinca comigo...Tudo fica bem na memória e para sempre no nosso coração! Sem dúvida que estes dias com as irmãs e com as crianças mexeram connosco, é complicado contactar e conhecer de perto o resultado de famílias desequilibradas, crianças indefesas a precisar de se sentirem amadas. O que realmente nos consola é saber que estão muito bem entregues e que não lhes falta amor de todas as pessoas que trabalham na fundação, são sem dúvida excelentes educadores e funcionários.  A todos levamos no coração! Obrigada... No domingo ainda vamos a duas eucaristias dar a conhecer o VTS e Teresa de Saldanha. Até breve   Liane Pinho e António Sousa ...

O que é ser VTS

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Quando partimos nesta missão, sabíamos que o tempo seria curto para levar a cabo algum projeto em concreto e ver a obra nascer, por isso o espírito desde o início foi o de vir ver, ouvir e estar. Mas numa terra onde não conhecem o VTS também é tempo de dar a conhecer, falar um pouco daquilo que é ser VTS e do que vamos fazendo pelas nossas comunidades.  Ser voluntário de Teresa de Saldanha é um modo de estar na vida e não apenas um trabalho temporário, ser VTS é ser testemunha do amor misericordioso de Deus que tudo perdoa e a todos acolhe!  De braços abertos para a vida juntos fazendo o bem 

Ser VTS como casal

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Nos estamos muito bem, temos ajudado no que podemos mas também temos passeado e sempre com a boa companhia da Irmã Lúcia que é incansável em nos mostrar lugares lindos. Ontem fomos à igreja do Monte que é muito bonita e com uma vista encantadora. Mas não é só passear cá na casa temos ajudado a tomar conta dos meninos que são em geral bem comportados. Estão sempre a brincar connosco e neste curto espaço de tempo já aprendemos algumas brincadeira novas :-) A divulgação do VTS tem corrido muito bem claro com a boa comunicação e simpatia da Liane, mas por isso é que nos completamos  António Sousa

Chegada à Madeira

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A Liane e o António são um jovem casal, que fazem parte do VTS (Voluntariado Teresa de Saldanha), da comunidade de Aveiro. Aceitaram o desafio de nas suas férias viverem este tempo de voluntariado, com as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Depois de um dia em cheio com as crianças onde tivemos a oportunidade de conhecer a quinta do furão e andar de teleférico, já estamos em casa,   vou tentar descrever o primeiro dia: O dia da partida finalmente chegou... existia um misto de emoções, enquanto que eu estava preocupada com a chegada à Madeira o António preocupava-se com a viagem de avião. Era ele a dizer-me que não tinha com que me preocupar pois estaria toda uma equipa por trás que nos daria o apoio necessário e eu a tranquiliza-lo em relação à viagem de avião. É caso para dizer que formamos o par perfeito!  Ambos estávamos certos, a viagem correu bem com uma aterragem suave e a recepção cá em casa foi 5 estrelas! Neste período de férias algumas cri...

O MÊS DAS ESTRELAS

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  “O amor tudo pode, o amor vence todas as dificuldades”.                                                                        Teresa de Saldanha Acreditem quando vos digo que o céu estrelado em Timor é diferente. Não há iluminação artificial das ruas, com o seu clarão amarelado, que roube o esplendor tão próprio de cada estrelinha que brilha no negrume da noite. A passear de noite, deitada na caixa aberta da pick-up, a olhar o Alto, ou sentada confortavelmente no quentinho do carro, percorrendo o alto da montanha, a olhar pela janela os vales e as pequenas luzes das casas dispersas espalhadas nas encostas, tal céu estrelado na Terra, faço minhas as palavras do Salmo: "Quando contemplo os céus, obra das Tuas mãos, a Lua e as estrelas que Tu criaste, pergunto o que é o homem, para dele Te lembra...

DEUS QUE VENS DE DEUS

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Deus que vens de Deus, horizonte da nossa linguagem e do nosso desejo; Deus que anunciamos na espessura do que em nós é riso e choro, ao mesmo tempo infiguráveis; Deus, instante fugaz da sede e da fome saciadas, diferidas; que descubramos no corpo dos outros os traços do bem que procuramos e perdemos; que a nossa vida te reconheça pela maneira como por ti se vê reconhecida na teia do que passa e permanece, tu que és aquele que há-de vir, e Deus connosco                                                             Fr. José Augusto Mourão, O.P.                                   ...

Tempo de férias... De amigos...

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Carla Taveira OS AMIGOS Os amigos amei despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era pouco o que tinha, pouco o que dava, mas também só pedia a liberdade; por mais amarga.  Eugénio de Andrade

S. Domingos de Gusmão

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Frei Félix Hernandez, op São  Domingos de Gusmão , presbítero, cónego de Osma, cidade de Espanha, que humildemente se dedicou ao ministério da pregação nas regiões perturbadas pela heresia dos Albigenses. Viveu voluntariamente a pobreza, falando sempre com Deus ou de Deus. Desejoso de encontrar uma nova forma de propagar a fé, fundou a Ordem Dominicana, Conhecida como a Ordem dos Pregadores, para renovar na Igreja a forma de vida apostólica.  Começou por fundar os mosteiros de Clausura femininos, as monjas, respondendo à necessidade de várias mulheres que se converteram das heresias, onde viviam um estilo de vida monástica. Para São Domingos, o papel destas mulheres é serem o pilar da pregação pela sua vida de Oração. Já os Irmãos (frades)   dedicam-se ao serviço do próximo com a oração, o estudo e o ministério da palavra. Morreu em Bolonha, cidade da Itália, no dia seis de Agosto. (Liturgia Diária) São Domingos de Gusmão, Que nasceste em Caleruega, Sua mãe,...

Férias

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As Férias       (1 Jo 3,17.4,8-16) Jesus com a sua vida ensina-nos a amar e a viver. E nós vivemos plenamente na medida em que amamos como Ele nos amou. Não é amar como sei ou como me dá jeito. Amar como Ele nos amou. É isso que Ele nos pede... e se pede é porque nós somos capazes! Mas como concretizar isso? Ser amor começa por eu ser coerente e sincero com as minhas opções ... Ser amor é estar disposto a morrer para muita coisa... implica atitudes muito concretas.... Em que estou disposto a morrer nestas férias? Para quem? Nestas férias como vejo o descanso? É um meio para amar melhor? Tiro férias de Deus e dos outros? Faço férias do amor? Não tornemos as nossas férias num corre-corre sem sentido. Não há dúvidas de que as férias podem ser um tempo óptimo para apostar na relação com Deus e com os outros... um tempo excelente para estar, pura e simplesmente, com Deus e com os que me rodeiam... Saborear a presença do outro...

O caminho faz-se caminhando

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Desde pequena que ouço a expressão "o caminho faz-se caminhando" utilizada em diversos contextos, contextos esses que fui descobrindo ao longo da minha breve estadia neste mundo. Mal eu sabia que nesta Peregrinação a Santiago de Compostela ia descobrir todo um novo sentido para estas palavras. Para mim toda a aventura começou ainda antes de partirmos, na última reunião do grupo. Esse final de tarde foi como uma antevisão do que iria ser uma das melhores experiências das nossas vidas: tivemos oportunidade de caminhar juntos, de nos sentarmos à mesma mesa, de partilhar um pouco daquilo que somos e de rezar para que tudo corresse pelo melhor. Eis que depois de uma noite meio agitada, devido à ansiedade, se inicia o Caminho. Podia descrever cada dia, cada passo dado ainda tão presente na minha memória, mas vou direta ao que mais marcou, ao que me faz querer repetir os quilómetros percorridos e 'gritar a toda a gente que fui peregrina'. A partilha da experiência...