Dominismissio VII - O início
Foi em Outubro de 2017, que fiz este caminho pela 1ª vez, que o carro parou na berma da estrada e na realidade, apesar das obras, da sinalização, de algumas intervenções procurarem projetar o futuro... Ali havia sido, um cemitério, usando o termo mais suave que me ocorre... aquando dos incendios desse ano!!! Tanta gente ali havia morrido quando pretendia fugir...
A manhã passou-se assim, conhecendo pessoas e ouvindo histórias... De cada casa contavam quem morreu... Como tinham escapado.. E agradeciam a vida a Deus e a nós por estarmos ali....
Senti a impotência perante a dor de uma mãe que perdeu a filha... Senti a minha fragilidade perante a recuperação lenta de quem recuperava a pele, o corpo e o espirito às queimaduras...
Depois ouvi o pastor, que é daqueles que conhece as ovelhas pelo cheiro, pelo nome, que entende a sua dor, que entende as mãos vazias pela falta dos animais, dos instrumentos agricolas, da rotina... Que entende que para o idoso o poder arranjar o seu terreno é garantia de saúde...
E perguntei que precisa de mim, e nasceu um projeto, um sonho, que me assusta como sempre me assustam os sonhos, sobretudo quando "Deus coloca no meu coração ambições maiores do que tudo o que possa chamar grande" (Teresa de Saldanha).
E começámos a definir o próximo Dominismissio, porque queremos estar ao lado, queremos ser esperança... Queremos ser sinal deste Deus que está ao lado, que sofre connosco, que não causa as tragédias, mas nos acolhe nos momentos mais duros...
E apesar das reuniões, planificações, papeis e esquemas, é com a confiança em Deus que com outra Irmã e vinte jovens, hoje dia 28 de agosto chego ao Pedrogão Grande, onde estaremos até dia 5 de setembro!
Com a noção que o outro, que cada jovem, cada pessoa é terra sagrada, (Ex. 3,5) por isso é de sandálias nas mãos que hoje aqui cheguei...
Bendito seja Deus
Ir. Flávia Lourenço, op
A manhã passou-se assim, conhecendo pessoas e ouvindo histórias... De cada casa contavam quem morreu... Como tinham escapado.. E agradeciam a vida a Deus e a nós por estarmos ali....
Senti a impotência perante a dor de uma mãe que perdeu a filha... Senti a minha fragilidade perante a recuperação lenta de quem recuperava a pele, o corpo e o espirito às queimaduras...
Ouvi estórias de revolta, de quem desacredita das trapalhadas dos apoios... Vi a dor no senhor com a idade do meu pai, que limpava as oliveiras dos ramos queimados... Com a tristeza de quem já não as voltaria a ver com azeitona... Ali sozinho sem ajudas... Porque não estava coletado, porque não reunia as condições...
Depois ouvi o pastor, que é daqueles que conhece as ovelhas pelo cheiro, pelo nome, que entende a sua dor, que entende as mãos vazias pela falta dos animais, dos instrumentos agricolas, da rotina... Que entende que para o idoso o poder arranjar o seu terreno é garantia de saúde...
E perguntei que precisa de mim, e nasceu um projeto, um sonho, que me assusta como sempre me assustam os sonhos, sobretudo quando "Deus coloca no meu coração ambições maiores do que tudo o que possa chamar grande" (Teresa de Saldanha).
E começámos a definir o próximo Dominismissio, porque queremos estar ao lado, queremos ser esperança... Queremos ser sinal deste Deus que está ao lado, que sofre connosco, que não causa as tragédias, mas nos acolhe nos momentos mais duros...
E apesar das reuniões, planificações, papeis e esquemas, é com a confiança em Deus que com outra Irmã e vinte jovens, hoje dia 28 de agosto chego ao Pedrogão Grande, onde estaremos até dia 5 de setembro!
Com a noção que o outro, que cada jovem, cada pessoa é terra sagrada, (Ex. 3,5) por isso é de sandálias nas mãos que hoje aqui cheguei...
Bendito seja Deus
que o Senhor os ajude a realizar este sonho ,que este trabalho ao serviço dos que sofre seja abençoado por Ele unidas na oraçao
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