Não gosto de escrever...
A escrita não me atrai, talvez por falta de jeito ou paciência. Mas há momentos e experiências únicas que merecem mais do que ficar na memória e serem partilhadas. E passado quase um mês, escrevo sobre a maravilhosa experiência que foi o Dominismissio.
Rumei ao Alandroal, já com algumas expectativas pois este já era o meu segundo Dominismissio. Chegar, rever velhos amigos e conhecer novos. Desconhecidos mas no final, já éramos uma verdadeira equipa unida.
Para quem me conhece sabe que a minha praia é crianças. Onde me sinto mais confortável a trabalhar e onde sou feliz (ou pensava eu). A Irmã Flávia tem o dom de nos trocar as voltas e disse-me logo "Teresinha, tu vais ficar no Lar da Misericórdia a fazer continuidade". Eu sorri-lhe mas pensei logo "Esta sister é tramada, como é que me vou safar desta?"
O início não foi fácil, nós envergonhados e os utentes a não nos passarem cartão. Pensei logo "Como me vou aguentar?".
Mas a minha sorte é que tinha jovens fantásticos comigo. A Daniela com a sua alegria e bom disposição, a Rita com a sua empatia e o António com a sua guitarra. E lá conseguimos quebrar o gelo.
Poderia dizer que foram dias facéis mas estaria a mentir. Animar pessoas com mobilidade reduzida ou nenhuma foi um grande desafio.
Mas o mais importante que estar é ser, por isso cantamos com as nossas vozes de cana rachada, fizemos carinhos, ouvimos as suas histórias e sorrimos muito. E ver a mudança dos utentes do primeiro para o último dia, foi indescritível. Todo o trabalho, que parecia ser em vão, deu frutos maravilhosos e no último dia já nem queria sair de lá.
Foi uma semana única desde as cantorias da Sandra, passando pelo meu "gang" de avós no lar, até às missas rezadas no meio da rua.
Momentos únicos com pessoas inesquecíveis.
Teresa Valente
Rumei ao Alandroal, já com algumas expectativas pois este já era o meu segundo Dominismissio. Chegar, rever velhos amigos e conhecer novos. Desconhecidos mas no final, já éramos uma verdadeira equipa unida.
Para quem me conhece sabe que a minha praia é crianças. Onde me sinto mais confortável a trabalhar e onde sou feliz (ou pensava eu). A Irmã Flávia tem o dom de nos trocar as voltas e disse-me logo "Teresinha, tu vais ficar no Lar da Misericórdia a fazer continuidade". Eu sorri-lhe mas pensei logo "Esta sister é tramada, como é que me vou safar desta?"
O início não foi fácil, nós envergonhados e os utentes a não nos passarem cartão. Pensei logo "Como me vou aguentar?".
Mas a minha sorte é que tinha jovens fantásticos comigo. A Daniela com a sua alegria e bom disposição, a Rita com a sua empatia e o António com a sua guitarra. E lá conseguimos quebrar o gelo.
Poderia dizer que foram dias facéis mas estaria a mentir. Animar pessoas com mobilidade reduzida ou nenhuma foi um grande desafio.
Mas o mais importante que estar é ser, por isso cantamos com as nossas vozes de cana rachada, fizemos carinhos, ouvimos as suas histórias e sorrimos muito. E ver a mudança dos utentes do primeiro para o último dia, foi indescritível. Todo o trabalho, que parecia ser em vão, deu frutos maravilhosos e no último dia já nem queria sair de lá.
Foi uma semana única desde as cantorias da Sandra, passando pelo meu "gang" de avós no lar, até às missas rezadas no meio da rua.
Momentos únicos com pessoas inesquecíveis.
Teresa Valente
Sentime maravilhada com este testemunho. Eu tambem gosto mais de crianças. Mas percebi que os idosos tem mais nececidade de atençao e tambem carinho nos somos criamças duas vezes. Obrigada pelo lindo testemunho ele tocou me prefundamente o coraçao. Obrigada e deixo vos um carinhoso abraço. Ir Luisa Barbosa.
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