Peregrinação a Santiago: Para cada prova uma esperança!


Neste ano letivo de 2016-17 foi este o lema escolhido... O início foi com a escolha da Equipa, nova, grande, porque acreditava num grupo grande... Divulga-se, porque acreditamos que fazer o caminho em grupo pode ser um dom, porque acreditamos que pode ser momento de liberdade, de encontro com Cristo que nos espera em cada paragem, com o Pai que nos ama, com o Espírito que nos transporta, quando já não sentimos os pés...

 

Terminam as inscrições e muitos daqueles que nos garantiram ir, mostraram-se indisponíveis... nova prova... O grupo cresce, porque é Ele que convoca... E cresce muito mais que o esperado, e para cada prova, para cada dificuldade... Surge a Esperança... Alturas houve em que a procura aumentou tanto, que tivemos de dizer que não... Noutras situações, por diversos motivos ouvimos “nãos”... A cada passo se percebia que se o lema não era o slogan perfeito era o acertado... As várias provas foram aparecendo até aos revisores, inclusive, o último do Porto a Aveiro, foram tantas, que não as vou enumerar... Para mim foram muitas, até a nível pessoal, do trabalho que se acumulava ou mesmo da saúde... 

Contudo, repito o que vos disse em Santiago, se o sonho, a esperança é vontade de Deus, não importa, se falta dinheiro, se há muitas ou poucas inscrições, se sonhámos ir por outro caminho ou se nos expulsam do comboio... Se é vontade de Deus... como diz São Paulo podemos “caminhar sobre víboras e serpentes e mesmo que tomemos veneno, não morreremos”... Se é vontade de Deus há Esperança...

E só para terminar, se as dificuldades foram muitas...Confesso-vos que a cada prova se alimenta a fé e a esse nível recebi muito mais do que consigo expressar, e se fica perfume nas mãos que oferecem flores, quero destacar quem parte, bem perfumado... O P. Virgílio pelo quinto ano nos caminhos de Santiago connosco... O P. José António nestes dois anos, de forma diferente, este ano, em que arriscou testar o joelho, as fragilidades... A ambos à gratidão do grupo, junto a minha, por aturarem as minhas inseguranças e nervosos... A ti minha mana por seres e estares... E aos casais: Liliana e Nuno, Isabel e João, uns porque falaram de si, outros porque deram de si... À Ana e à Filomena por irem ao nosso encontro e por toda a partilha e ajuda... E àqueles que ficaram, aos donativos, ao Padre Fausto, à comunidade de Estremoz e à minha de Aveiro... E às manas de Aveiro pelas infinitas peregrinações entre a cozinha, a cave e a entrada para que sempre que houve portador as coisas chegassem frescas até nós, as que deixei arranjadas, as que fui pedindo! 


E por último agradeço e bendigo a Deus por cada um, por aceitarem os desafios, por também me desafiarem e desinstalarem, por tanta partilha e carinho... E não tenham medo, de enfrentar as dúvidas, de fazerem perguntas e de confiarem em Deus!!!






Ps: Não arrumem as sapatilhas, nem deixem a Oração para logo, rezem agora, pois o que é bom é para desfrutar... ;) 

 
 Ir. Flávia Dores

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