Santa Joana, da minha infância

Santa Joana Princesa, Sousa Araújo
A primeira vez que me cruzei com Santa Joana, foi no livro de leitura da terceira classe da minha mãe. Lembro-me que após esgotar todos os livros da "Anita" a minha mãe encaminhava-me para  a bliblioteca e á-me colocando nas mãos seus livros que lhe pareciam adequados. Não me recordo dos comentários, mas princesa e santa foi a mistura perfeita para me fascinar... Imagino a minha pobre mãe com as mil perguntas que fiz, sobre ela, sobre essa cidade longe, no norte chamada Aveiro! 
Hoje da infância mantenho o fascínio pela mulher decidida, que arrancou do pai um sim, usando as suas armas de mulher frágil que pede ao pai que a ofereça a Deus em agradecimento pela vitória alcançada! Da mulher que não se contentou com o convento de Odivelas onde a corte entrava como se fossem os jardins do palácio real... E que escolheu a Ordem Dominicana... Onde humilfemente pediu apenas a misericórdia como qualquer filha de São Domingos, Que consegue ler os sinais de Deus e recusar os 3 casamentos, até o Senhor a confirmar a sua vontade com a morte do terceiro noivo!
Que hoje como Tu, "minha santa" saibamos escolher Deus e destinguir os seus Sinais! 
Santa Joana rogai por nós! 
Ir. Flávia Lourenço, op

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