A Santiago pelos meus olhos...

Caminhar para Santiago de Compostela com os universitários tornou-se um ritual do mês de julho. Por isso este ano, apesar de ter sido um ano muito cheio com umas JMJ em janeiro, no Panamá e, de ter tido a ultima quinzena de julho ocupada no Capítulo Provincial da minha Congregação acompanhar o grupo, a caminhando ao seu lado parecia-me a única opção. Fazer caminho ajudando a descobrir caminho, a descobrir as maravilhas da natureza, a descobrir dons e capacidades escondidas... 
Há oito anos que Aveiro nesta atividade me proporciona o ser peregrino, mas também ser ponte para Deus, ajudar a preparar e seguir um guião, que possa ajudar os jovens nos caminhos com Deus. Este ano o guião foi feito por dois jovens e na minha correria só o vi no caminho... E como é belo, ver o fruto dos outros, ver como cresceram... Como o Senhor faz brotar o fruto neles e por eles!
Nesta peregrinação fui a que por vezes, foi para a carrinha, abraçou as limitações, acolhi sorrisos e abraços e na minha fragilidade, vivi com São Paulo, "quando sou fraco é que sou forte". E na minha pequenez, na diversidade da equipa, no acompanhamento do sacerdote, vimos mais uma vez, chegar um grupo, com a experiência de Igreja... Tão diferente das pessoas que partiram...
E se foi um grupo de jovens que caminhou, também houve a presença de dois casais, que nos visitaram na quarta-feira, que levaram uma refeição, uns miminhos preparados na Casa das Dominicanas, mas foram também alguns símbolos, preparados por uma religiosa de oitenta e quatro anos... E neste amor, neste testemunho para além da fragilidade, do cansaço antevê-se a Igreja de Cristo!
Bendito seja Deus por tantas maravilhas...
Ir. Flávia Lourenço, op

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