Adoração à Cruz

Nota: Traz Papel e caneta

Oração de Adoração

Inicíamos sem cântico:

Introdução:

Leitor 1: (Andreia Farinha) Estamos a viver a semana mais profunda, a mais intensa do ano litúrgico. Por isso lhe chamamos Semana Maior ou Semana Santa. Esta Semana começou no Domingo de Ramos em que Jesus em plena liberdade e entrega “Pai que se faça a tua vontade e não a minha” sobe a Jerusalém, para ser  crucificado. Todo o mistério da nossa salvação se adensa em três dias: no primeiro, Quinta Feira santa, Jesus deixa-nos o seu corpo e sangue na Eucaristia, com a ordem –“fazei isto em memória de mim “ e assim o entenderam as primeiras comunidades cristãs: “eram assíduas à oração, à comunhão fraterna, à fracção do pão”- Comunidade Eclesial e Misssão da Comunidade ( Act 2,42)  Comunidade, oração.

Na Sexta-feira Santa, dia de dor e angústia, Jesus percorre o caminho da Cruz até à morte: o delito está consumado e deixa-nos Maria por mãe-“ Mulher eis o teu filho”. Às 15h da tarde Jesus solta um grande brado e morre na Cruz.

Sábado Santo, é o dia do grande silêncio, da grande solidão, o dia do vazio, o dia do medo e da confusão, o dia em que tudo parece ter acabado. Mas o Sábado Santo não é o último dia: o último dia é a Pascoa, a Luz que se reacende, o amor que vence todo o ódio.

A morte não acaba no sepulcro, antes, explode no sepulcro: assim tinha prometido Jesus, assim aconteceu e acontecerá! Hoje nesta oração, em dia de sexta-feira Santa, é o único dia em que em todo o mundo não há uma única Eucarístia! Há a celebração de adoração da Cruz em que é destribuída nas Igrejas a sagrada Comunhão, da reserva (sacrário) que emanou da ultima ceia. Também nós nesta oração vmaos iniciar e terminar em silêncio, sem cântico porque o Nosso Jesus, o nosso Deus, o nosso amigo está morto. E por isso scada celebração convida-nos a continuar a Oração no silêncio do Coração…


HINO À CRUZ (Irmã)

 1. Na cruz de Jesus Cristo está a nossa glória.

Por ela fomos salvos, por ela somos novos.

Em Ti a nossa vida, em Ti a nossa paz

Deus que libertas do monturo, Deus de ressurreição


2. Cantamos o triunfo da tua cruz, Senhor

A luz venceu a noite, a cruz venceu o mal

Ó cruz, só tu és digna de ter o Salvador

Ó sinal de vitória, sinal da paz de Deus. 


3. Ó árvore da vida, que pões em causa o mundo

De ti nos vem a esperança, de ti nos vem a luz

Doravante tem sentido resistir ao mal

Jesus Cristo salvou-nos, por Ele somos livres.


Música: J.S. Bach;

Letra: J.A. Mourão, O.P.


Jo 19, 16b-42- em diálogo -  Jesus é flagelado, coroado de espinhos e condenado à morte

Do Evangelho de São João:

Narrador: (Beatriz Marques)  Então, Pilatos entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus. Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se  diz Gólgota, onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.»

Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

Leitor 2 (Inês Santos): «Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'» 

Narrador: Pilatos respondeu:

Leitor 3: (Eduardo)  «O que escrevi, escrevi.»

Narrador: Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras. Então, os soldados disseram uns aos outros:

Leitor 2: «Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará.»

Narrador: Assim se cumpriu a Escritura, que diz:

                   Repartiram entre eles as minhas vestes

                   e sobre a minha túnica lançaram sortes.

                   E foi isto o que fizeram os soldados.

                Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe:

Leitor 5: (Pedro) «Mulher, eis o teu filho!» 27Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

Narrador: Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse:

Leitor 5: «Tenho sede!»

Narrador: Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca. Quando tomou o vinagre, Jesus disse:

Leitor 5: «Tudo está consumado.» E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Narrador: Como era o dia da Preparação da Páscoa, para evitar que no sábado ficassem os corpos na cruz, porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao outro que tinha sido crucificado juntamente. Mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Porém, um dos soldados traspassou-lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água. Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também.

É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso. E também outro passo da Escritura diz: Hão-de olhar para aquele que trespassaram.

[2] Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, mas secretamente por medo das autoridades judaicas, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho.

Veio, pois, e retirou o corpo. Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus. No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.


Grande est ta bonté - Taizé


Ecos


(Inês Borralho)

Um soldado vendo-O morto abriu-Lhe o lado com uma lança. O Evangelista não disse ferio- O com uma lança mas, abriu, para nos indicar que no lado de Cristo nos foi aberta a porta da vida. Ó morte, pela qual os mortos retomam a vida! O que tem de mais puro que este Sangue? O que tem de mais saudável que esta ferida? E aquele que viu dá testemunho da Verdade… para que vós acreditais. Não disse para saberdes estas coisas mas para que acreditais. A natureza da fé é mais em crer que ver. 

Qual é o sinal de Cristo que todos conhecem senão a Cruz?


Cântico: Ninguém te ama como Eu

Quanto esperei este momento

Quanto esperei que estivesses aqui

Quanto esperei que me falasses

Quanto esperei que viesses a Mim

Sei bem o que tens vivido

Sei bem porque tens chorado

Sei bem porque tens sofrido

Sempre estive ao teu lado


Ninguém te ama como Eu (x2)

Olha p'rá cruz é a minha maior prova

Ninguém te ama como Eu

Ninguém te ama como Eu (x2)

Foi por ti, só por ti,

porque Te amo

Ninguém te ama como Eu


Eu sei bem o que tu dizes

Mesmo que às vezes não me fales

Eu sei bem o que tu sentes

Mesmo que tu não partilhes

A teu lado caminharei

Junto a ti eu sempre estive

Tenho sido o teu apoio

Sou o teu melhor amigo


Tempo de Oração pessoal... Escrita... 


Quem quiser ler alguma parte… Partilhar…


Benção Dominicana (Todos)

Que Deus Pai nos abençoe

Que Deus Filho nos cure

Que Deus espírito Santo

Nos ilumine e nos dê olhos para ver

Mãos para realizar o trabalho de Deus,

Uma boca para pregar a palavra da salvação

E o anjo da paz para nos guardar

E finalmente,

Pela graça do Senhor

Nos conduzir ao seu Reino.


Amén   

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[1] (Mt 27,32-44; Mc 15,21-32; Lc 23,33-43) 

[2] (Mt 27,57-61; Mc 15,42-47; Lc 23,50-56) 

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