Educação escolar em tempos de pandemia


Hoje o mundo experimenta o covid-19 e os seus efeitos reais e concretos: confinamento, medo, perigo de contágio, número desmesurado de óbitos, ansiedade, pobreza, fome, dificuldades económicas, desemprego, violência, desintegração moral, social e cultural. Todos estes factores propiciam problemas de ordem emocional, sobretudo nos jovens.
A pandemia, trouxe consigo não só a doença e as suas consequências muito graves para uns e menos para outros, mas também impôs grandes desafios a todos, sobretudo a jovens recém empregados e para os estudantes. A todos atrasou o futuro ou…perderam-no!
No ensino, aconteceu uma mudança de paradigma que levou a uma mudança radical nas rotinas diárias: sair de casa a horas para também chegar a horas à Escola, encontrar os amigos e professores e interagir com estes nas aulas. De repente, tudo muda, perdem-se as rotinas, desaparecem os encontros, os programas de fim-de-semana. Tudo é trocado por um computador à frente do qual e solitariamente se passam horas de tédio e enfado. A higiene para ir à escola é trocado pelo pijama. As aulas presenciais são substituídas por aulas online. As rotinas desapareceram e requer-se uma nova adaptação.
O que no princípio parecia divertido, não ir às aulas, trabalhar no computador, depressa se tornou num pesado fardo: faltavam computadores, tempo demasiado longo em casa, falta do convívio com os colegas, das actividades extra escolares e desportivas. Repetiu-se demasiado uma experiência que se tornou desagradável.
Tudo isto cria um grande desconforto a nível físico e psíquico: dores de cabeça, fadiga, stresse e cansaço extremo, desconcentração e perturbação emocional: perda da auto-estima, desânimo, desinteresse pela escola, falta de motivação.
O regresso às aulas, o retomar das rotinas, o encontro com os colegas, com os professores, os programas do fim-de-semana com os amigos, o retomar das actividades extra curriculares e desportivas, a amizade e simpatia e mesmo as pequenas rixas entre eles, o sentido de humor, o relacionamento entre eles, a troca de experiências, a ajuda, a trocas de ideias, são a melhor terapia para o equilíbrio emocional das crianças e dos jovens e, naturalmente fará aumentar os níveis de concentração e bem-estar.
De outro modo, os sonhos ficam por realizar,  o que se pode traduzir em problemas sérios de ordem emocional, psíquica ou depressiva.
Caro jovem, não tenhas medo porque o medo é o pior mal que te pode acontecer! Bloqueia-te as tuas convicções, opiniões, ideias. Limita-te a criatividades, fecha-te as oportunidades. Dá um passo e desperta para a esperança em ti e nos outros. Não tenhas medo porque o teu verdadeiro e melhor  AMIGO está a teu lado para te ajudar e proteger!

Ir. Glória Bravo

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