2º Domingo de Advento: Bastão
Em tempos de pandemia, muitos de nós vamos sendo surpreendidos com a noticia de que alguém de quem gostamos está infetado. O nosso cérebro entra em modo automático, "quando foi a ultima vez que vimos essa pessoa? Podemos estar contaminados? E os que vivem connosco?" Todos vivemos momentos em que só vemos o deserto, um terreno difícil, precisamos de um bastão, de um apoio, precisamos de ti Senhor! Precisamos de homens e mulheres que nos lembrem, “«Preparai o caminho do Senhor endireitai suas veredas»”.
“Ele é a voz antes do Verbo,
a lâmpada antes da aurora
João é a figura-fulgor da vigilância crítica,
a testemunha do inegociável
que anuncia o Sol da Justiça
e o orvalho da misericórdia
acorde a sua Voz inquieta
o deserto dos nossos desejos
«Quem aquieta muito sinal é que ama pouco»
inquieta-nos a violêncio
que em surdina nos arma e nos esvazia
e que o Cordeiro converta
as endoenças em páscoas
e o silêncio em repiques
e as trevas em luz,
enfim a tristeza de alguns dias
em alegria da Ressurreição»
Frei Augusto Mourão; In Declinações o Nome e a Forma
Esta mudança da doença à passagem (páscoa/cura), do silêncio à música, das trevas à luz, da tristeza à alegria, do pecado à graça, da morte à Ressurreição, é o convite para este domingo e para esta semana! Para que nos apoiemos neste bastão: a fé/Cristo/Maria/A comunidade eclesial/O grupo de Fé… E demos passinhos na preparação do Natal, afinal “Eu batizo-vos na àgua, mas Ele batizar-vos-à no Espírito Santo” e nós já fomos batizados no Espiríto Santo, por isso:
- Em quem confio? Qual o meu bastão?
- Em que caminho ando? Que preciso mudar? Escolher o aspeto mais fácil…
Equipa pjvIDSCS
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