Um tempo de descoberta

Este caminho é longo e exige trabalho, mas não deve ser feito sozinho. Deverá ser realizado em "peregrinação" com entreajuda.
Mas como é que conseguimos vivenciar esta época com o grande problema atual? Estamos todos mais distantes, missas já não são realizadas e parece que o mundo se está a desmoronar. Na verdade, esta pandemia está a afastar a nossa insignificância, arrogância e toda a nossa ambição. Este tempo de solidão com nós mesmos está a contribuir para refletirmos sobre o "eu" e o "mundo". Afinal de que vale conquistar o mundo se no fundo continuamos sós? De que vale acharmos vida fora da Terra se falharmos em achar a vida em nós? O rico que via o funcionário com desprezo agora vê o quanto depende do pobre. Assim questiona-se todas as injustiças socias, porque no fundo somos todos iguais... O medo da morte trouxe-nos igualdade. A nossa pátria é o ser humano e a nossa nação é o mundo inteiro. Judeus, cristãos e muçulmanos uniram-se numa só crença, porque o pior dos males é a indiferença e a pior doença é a falta de compaixão.

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